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José Kormann, Dr. (Histórias da História)


Dr. José Kormann (Histórias da História)

Historiador


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É tão fácil e tão barato ser bom

Segunda, 25 de fevereiro de 2013

Joãozinho e seu professor

O professor padre Pedro Paulo Cleto Dias estava encerrando sua aula de português. Ao saírem para o recreio, encontrou o aluno Joãozinho. Este ia mal, mas muito mal mesmo, nesta disciplina. Estudara numa fraquíssima escola do interior e só até o terceiro ano do curso primário. Em casa só falavam o alemão. Seu falar era alemonzado. Todos os colegas riam dele. Ele – entre tantos de São Paulo, Portugal, etc – era considerado o mais bobinho da turma. Padre Pedro, ao passar por ele, o abraçou e disse: “Olha, João, você está mal em português, mas não desanime; você ainda será professor de português e escritor”. E, aconteceu! É tão fácil e tão barato ser bom.  

 

O professor de quatro dedos e meio na mão esquerda

Quase todos seus alunos de longos anos se formaram em ciências exatas. Só dois deles se especializaram em ciências humanas. A cada ano letivo que se iniciava, este professor em sua primeira aula de matemática erguia a mão esquerda e perguntava: “Quantos dedos eu tenho nesta mão?”. Os alunos sempre respondiam: “Cinco!”. E o professor prontamente retrucava: “Não! São quatro e meio!”. E acrescentava em seu falar alemonzado: “Mademádiga é zó lógiga!”. Durante todo o curso reafirmava e realmente provava que matemática é só lógica. Para o bom ensino não importa quantidade, mas, sim, qualidade. É tão fácil e tão barato ser bom.

 

É isso que o aluno entende

Adentrar na vida do aluno faz efeito. Existia aquele aluno muito pão-duro, mas das aulas ele não gostava e nem delas queria participar. Só atrapalhava. O professor resolveu estudá-lo a fim de bem descobrir por onde melhor atingi-lo e fazê-lo acordar para a realidade. Mais cedo ou mais tarde sempre surge esta oportunidade e esta é a boa hora da colheita. E surgiu. O professor o chamou e pediu que ele trouxesse quatro notas de R$ 50,00. O aluno, preocupado, perguntou: “Para que isso?”. E o professor respondeu: “Com essas notas quero fazer aviõezinhos e jogá-los como você faz com sua vida”. Surtiu o desejado. É tão fácil e tão barato ser bom.

 

O feliz inesperado não se esquece

Padre Claudio Longen hoje é nome de escola. Ele foi o professor muito estimado por gerações e gerações que passaram por suas mãos de mestre singular, sempre muito hábil e cheio de atitudes inesperadas e tão desejadas por seus alunos. Isso não se esquece. Ao iniciar uma aula de geometria apresentou no quadro um segmento de reta, uma semirreta e uma reta. Explicou: o segmento são os animais que têm começo e têm fim; a semirreta somos nós, tivemos começo e não teremos fim; a reta é Deus, não tem começo e nem fim, é a mais simples e perfeita figura tal qual Deus é simples e perfeito. Isso é inesquecível! É tão fácil e tão barato ser bom.

 

Baldadas de água fria

Naquela escola, bem lá do interior, para a qual os alunos, já bem crescidos, vinham de muito longe. Alguns a cavalo. Uma professora muito dedicada, mas completamente inexperiente e sem o devido preparo pedagógico, ali lecionava. Ela usava de todos os recursos possíveis e ao alcance de sua mão: cubagem de madeira, metros quadrados das mais variadas áreas, enfim, todas as maneiras práticas de cálculos, boa educação, boas leituras, etc. Mas um dia, entre os grandes, deu-se uma briga violenta. Nada os fazia parar. Por fim a solução: as meninas buscar água e a professora jogá-la por entre a luta e, parou. É tão fácil e tão barato ser bom.

 

Acorda, povo!

É tão mais fácil e tão mais barato ser bom do que deixar-se arrastar por tanta politiquice, por tanta ideologia que a nada leva. Vamos ser simples, humildes e bons.



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