Sugestões para o futuro de São Bento

Sugestões para o futuro de São Bento

Até pode ser em curto prazo

Pode servir para futuros administradores municipais, não necessariamente para os já eleitos, mas também. Um bom administrador faz a diferença, sabe ser diferente e fazer diferente, e é por isso que ele entra na História. Que o digam Juscelino, Getúlio e tantos outros. Aqui em São Bento do Sul, como em qualquer outro município, esses administradores públicos podem existir e devem existir para que assim cada município cresça e apareça na singularidade própria de seu povo.

O setor administrativo deve sair do Centro

Quem pela primeira vez falou nisso foi o ex-prefeito Osvaldo Zipperer. Vender as propriedades do poder público que estão no Centro e construir na periferia um verdadeiro centro cívico, o Centro novo, tal qual tantas cidades brasileiras, com verdadeiro sucesso, já o fizeram. O poder público no Centro atrapalha o progresso: estanca o comércio, impede o turismo e atrapalha todo o desenrolar da vida citadina. Eis aí um fato histórico relativamente fácil de concretizar e que marcaria profundamente a gestão do prefeito e dos vereadores que tal fizessem. Basta a vontade de fazer, a coragem de enfrentar, saber ser diferente e fazer diferente para o bem de todos.

Eleição direta de vários cargos comissionados

Poderia se começar pela direção das escolas municipais, que elegeriam, cada qual, sua própria direção – e estas, por sua vez, elegeriam o secretário municipal de Educação. Sim, estou falando sério. Há municípios que até já o fizeram e deu muito certo. É a verdadeira democracia prática e é dessa forma que verdadeiramente existem os cargos de confiança, sobre os quais o prefeito jamais poderia perder sua autoridade. O mesmo se poderia fazer com outros órgãos, como as diversas fundações e outras repartições internas. Quem com tais verdadeiras democracias tem medo de perder sua autoridade é porque, na prática, nunca teve autoridade. Delegar é poder.

Desinchar a máquina administrativa, e muito

Reduzir os cargos de confiança ao mínimo necessário. Delegar, mas não abandonar. Dar realmente autoridade de ação e não transformar as pessoas em meros repassadores de ordens, pois é dessa forma que estas ordens facilmente se deturpam ao serem passadas e repassadas pela corrente de cargos comissionados. As secretarias poderiam ser reduzidas em bom número. Por exemplo, já houve e talvez ainda há prefeituras em que Educação, Esporte e Cultura são uma só secretaria. O mesmo se poderia fazer com outras também. Para isso basta criar amor ao trabalho, responsabilidade pessoal e profundo senso de dedicação ao próximo; mas, acima de tudo, evitar as pessoas tão excessivamente centralizadoras sobre si.

Outra: privatizar o gerenciamento das escolas

É isso mesmo. Não é piada, não. Houve municípios que já o fizeram com ótimo resultado. Pena que tantas vezes o prefeito seguinte tem tanto apetite de destruir o que o anterior já fez. Isso seria: gerenciamento particular, ensino gratuito como sempre e escola pública da mesma maneira, ou seja, de bem melhor maneira. O ensino melhorou, o salário dos professores subiu e os gastos da prefeitura caíram. Como se faria isso? Bem devagar. Uma escola. Depois outra. Até todas. Cada escola seria gerenciada pela empresa de seus docentes. A prefeitura fiscalizaria e repassaria o custo per capita. Cada aluno perdido, um per capita a menos - e vice-versa.

Acorda, São Bento

Quantos sonharam sonhos que pareciam impossíveis e depois se tornaram realidade. A História está repleta deles. Basta pesquisar, só um pouco, e até bem pouco, para achá-los em quantidade. Que surja esse governo histórico para São Bento do Sul.