Dr. José Kormann (Histórias da História)
Historiador
Visão geral
Professor em Santa Catarina e no Estado do Paraná. Foi da Polícia Militar de Santa Catarina. Fez curso superior de Geografia e vários outros cursos. É cantor. Vida de luta, de muito trabalho, mas de um constante progresso por seu esforço próprio. Nunca parou de trabalhar e de progredir. Amigo de seus amigos e respeitador de todos. Gosta de receber bem a todos que o visitam. Sempre educado. É um verdadeiro gentleman e nisso serve de exemplo a todos e especialmente a muitos. É uma verdadeira Prata da Casa: humilde, caridoso, bondoso e trabalhador. São suas virtudes capitais.
Vida
Nasceu na linda localidade de Pinheiral, município de Major Gercino. Lá mesmo frequentou a escola até a 8ª série. Em 1981, com 18 anos de idade, foi morar com sua tia em Florianópolis e lá trabalhou como vigilante fiscal dos guardas de bancos na Orbran transportadora de valores, mas aproveitou o tempo e fez curso na Polícia Civil. Lá ficou até outubro de 1982, pois passou no concurso da Polícia Militar de Santa Catarina e assim foi enviado a Joinville para fazer um curso de 600 horas sobre tudo o que um policial militar precisa saber e o respectivo treinamento exige. Foi um curso severíssimo. Não podia tirar nenhuma nota abaixo de 7 e comportamento sempre nota 10. Se um dos itens não fosse cumprido o candidato era imediatamente eliminado. Começaram em 40 elementos e só 27 se formaram. Após formado na Polícia Militar, aproveitou e fez o Ensino Médio e mais um curso técnico em Arquitetura. Não conseguiu entrar no curso de oficiais por apresentar problemas nos rins. Mas nada o desestimulou. Fez vestibular. Passou. Cursou Geografia na Univille, em Joinville, das 19:00 até às 23:00 e trabalhava de meia noite até às 8:00 – isso, todas as noites e às vezes ainda sábado e domingo.
Violenta perseguição
Em1987 casou e pediu baixa sem nunca ter tido uma advertência sequer e foi trabalhar na prefeitura de São Bento do Sul. Mudou-se a São Bento porque sua esposa é natural desta terra. Em 1990 fez concurso para fiscal de obras da prefeitura e passou, mas o designaram para trabalhar como diretor na escola Rodolfo Berti. Ficou ali até 1992, quando foi trabalhar na parte contábil da prefeitura e deu-se ali muito bem. Mas, com a alternância no poder, por causa de eleição, veio violenta perseguição aos que eram do governo anterior. Ilton, apesar de efetivo, foi um dos escolhidos para descarregarem seu ódio. Uma das autoridades chegou a quebrar a chapa de vidro que estava sobre a mesa com o soco que deu pelo fato de ele não se dobrar a tanta baixaria. Em virtude de tão violenta perseguição e sempre trabalhando sob cruel pressão, desenvolveu uma grave úlcera estomacal e resolveu entregar os pontos e pediu sua demissão. Era o que seus desafetos tanto queriam sem se lembrar que a História é um juiz imparcial e que Deus é justo e julga sem acepção de pessoas; tarda, mas não falha.
Professor estadual
Aproveitou e fez um curso de pós graduação em Metodologia do Ensino na Universidade Federal de Santa Catarina. Em 1990 começou a trabalhar como professor contratado em caráter temporário. Em 1998 fez o concurso e se efetivou no cargo de professor. Por curto período trabalhou na Gerência Regional de Educação. Em 2003 fez concurso para ser também professor estadual no Estado do Paraná e lá se efetivou. Assim hoje leciona em Santa Catarina e no Paraná. No Paraná foi diretor no Colégio Frederico Guilherme Giese. Já perto de se aposentar, resolveu ser só professor. Assim, Ilton Joaquim Rengel é um exemplo de quem luta e vence, apesar das violentas perseguições. A vida é combate que os fracos abate, os fortes, os bravos, só pode exaltar.