Sônia Pillon nasceu em Porto Alegre e desde 1996 reside em Jaraguá do Sul.
Formada em Jornalismo pela PUC-RS e pós-graduada em Produção de Texto pela Univille, atuou como repórter, editora, redatora e assessora de imprensa, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Por mais de 10 anos trabalhou no jornal A Notícia.
É autora de “Crônicas de Maria e outras tantas – Um olhar sobre Jaraguá do Sul” e “Encontro com a paz e outros contos budistas”, com participação em antologias de contos, crônicas e poesias.
Publica também no blog soniapillon.blogspot.com e na fanpage "Sônia Pillon Escritora". É Presidente de Honra da Seccional Jaraguá do Sul da Academia de Letras do Brasil de Santa Catarina (ALBSC).
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Por Sônia Pillon
Foi dada a largada para o rally das vacinas no combate ao coronavírus! Pelo menos 73 vacinas estão em desenvolvimento no mundo, na árdua batalha contra o Sars-Cov-2, causador da covid-19. A “peneira” científica resultante de testes de eficácia selecionou seis imunizantes para uso da população, inicialmente destinados aos grupos considerados prioritários.
Na primeira fila da corrida das vacinas está a representante russa Sputnik V. Disparou na frente das demais, em agosto de 2020, antes mesmo da fase 3 de testes, causando uma certa estranheza e diversos questionamentos científicos. Muitos se perguntaram se seria uma jogada de marketing do governo russo, mas o que se sabe hoje é que já obteve licença para vacinação em países como Belarus, Argentina e Guiné, com encomendas de mais de 50 países.
Temos a Coronavac, do laboratório chinês Sinovac, em fase final de testes, em que o Instituto Butantan, ligada ao governo de São Paulo, firmou convênio. A Moderna, produzida pela companhia norte-americana de biotecnologia, foi aprovada para uso nos Estados Unidos.
A vacina Oxford-AstraZeneca, da farmacêutica anglo-sueca já foi licenciada para o Reino Unido, Índia e Argentina está sendo priorizada pelo governo brasileiro e já existe acordo com a Fundação Instituto Osvaldo Cruz (Fiocruz). Outra que está disponível e autorizada pela União Europeia é a produzida em parceria entre a alemã Biontech e a americana Pfizer.
Temos também a outra imunizante chinesa, Sinopharm, em estágio final, e a Covaxim, da indiana Bharat Biotech International Limited, que ainda não conclui as etapas de testes.
Nos países do primeiro mundo, o processo vacinal já começou em 2020, bastante festejado, trazendo alívio e esperança, apesar da pandemia estar bem presente e com novas variantes.
E no Brasil? Seguimos aguardando a liberação da Anvisa, a compra de insumos e a vinda dos lotes que supram a demanda desse país continental verde-amarelo. E se aqui a imunização não será obrigatória, fica a dica: é hora de valorizar a ciência, o esforço global de cientistas que, em tempo recorde, se uniram para pesquisar e trazer as vacinas em prol da vida humana.
Distanciamento social, evitar aglomerações, fazer uso correto da máscara e do álcool em gel também são essenciais para a prevenção. Ah, mas isso todos já sabem, não é mesmo?...
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