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Bombeiros trabalham na contenção de óleo que vazou no Sul da llha

Quinta, 20 de dezembro de 2012

 

O material, que teria começado a vazar há pelo menos três semanas, já atingiu parcialmente o mangue

 
 
 
 
 
Bombeiros trabalham na contenção de óleo que vazou no Sul da llha Daniel Conzi/Agencia RBS
Segundo a Celesc, o óleo que vazou possui toxidade baixa Foto: Daniel Conzi / Agencia RBS

Uma equipe de oito pessoas do Corpo de Bombeiros esteve, a partir das 13h da tarde desta quarta-feira, 19, trabalhando na contenção de cerca de 12 mil litros de óleo que vazou de uma subestação desativada da Celesc no bairro da Tapera, em Florianópolis. A subestação fica dentro de um antigo centro de treinamento. Representantes da Defesa Civil de Florianópolis, Fatma (Fundação do Meio Ambiente), Celesc e Universidade Federal de Santa Catarina também estiveram no local.


 

O óleo atingiu primeiro o solo, depois o lençol freático e está agora em valas artificiais construídas pela Celesc. O material já atingiu parcialmente o mangue. Bombeiros e Defesa Civil fizeram uma barreira com boias para evitar que o material se espalhe ainda mais.

Segundo a Celesc, o óleo seria um isolante usado para resfriar os transformadores de energia, e possui toxidade baixa. Técnicos da Fatma e da UFSC recolheram amostras para averiguar se trata-se mesmo deste óleo, ou de um óleo ascaral, muito mais prejudicial ao meio ambiente. Neste caso, como o mangue foi atingido, a produção local de mariscos pode ser ameaçada.

O Corpo de Bombeiros estima que o vazamento tenha sido provocado pela ação de vândalos, que teriam entrado no local abandonado para roubar peças com cobre, e acabaram danificando os tanques onde era armazenado o óleo.

O tenente Fernando Ireno Vieira, que acompanha a operação no local, estima que o vazamento teria ocorrido há pelo menos três semanas, mas só agora moradores da região perceberam vegetação morta próxima à subestação, e contataram os bombeiros. Todo o conteúdo já vazou, e resta agora evitar que este material provoque danos mais graves.

Após a fase de contenção do óleo, uma segunda ação vai retirar o material. A execução das próximas etapas ainda depende da resolução de um impasse: a área atingida costumava pertencer à Celesc, que ainda mantém treinamentos no local, mas está aos poucos sendo cedida à UFSC. A instituição definida com responsável pelo acidente ficará encarregada da limpeza do local.



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