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Brasil registra menor desemprego da história em 14 estados em 2024, diz IBGE

Sexta, 14 de fevereiro de 2025

O rendimento médio habitual dos trabalhadores brasileiros foi de R$ 3.225, com variações regionais significativas. O Distrito Federal apresentou o maior rendimento médio (R$ 5.043), seguido por São Paulo (R$ 3.907). As menores médias foram observadas em estados como Maranhão (R$ 2.049), Ceará (R$ 2.071) e Bahia (R$ 2.165).

No quarto trimestre de 2024, a taxa de desocupação foi de 6,2% no Brasil, com variações regionais. A Região Sul apresentou uma queda estatisticamente significativa, indo de 4,1% para 3,6%, enquanto a Região Nordeste manteve a maior taxa de desocupação (8,6%). Entre os estados, os que registraram as maiores taxas no quarto trimestre foram Pernambuco (10,2%), Bahia (9,9%) e Distrito Federal (9,1%).

Quanto à informalidade, o Pará manteve a maior taxa (57,6%), com outros estados das regiões Norte e Nordeste, como Maranhão (56,8%) e Piauí (54,9%), também apresentando altos índices. Por outro lado, Santa Catarina (25,6%), Distrito Federal (29,0%) e São Paulo (30,3%) se destacaram com as menores taxas de informalidade.

A análise dos dados revelou que 73,4% dos empregados do setor privado possuíam carteira assinada, com a Região Norte (60,3%) e a Região Nordeste (58,1%) apresentando as menores proporções de trabalhadores com vínculo formal. Os estados com as maiores taxas de formalização foram Santa Catarina (87,9%), São Paulo (81,2%) e Rio Grande do Sul (79,9%).

 

Brasil registra menor desemprego da história em 14 estados em 2024, diz IBGE

 

O desemprego recuou 1,2 ponto percentual em 2024, passando de 7,8% em 2023 para 6,6%. No quarto trimestre de 2024, a taxa de desocupação foi de 6,2%

247 - A taxa de desemprego do Brasil registrou uma queda de 1,2 ponto percentual em 2024, passando de 7,8% em 2023 para 6,6%, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira (14) pelo IBGE. Esse recuo foi observado em todas as regiões do país e na maioria das unidades da federação, refletindo uma tendência de recuperação do mercado de trabalho em diversas localidades.

Os estados com as maiores taxas de desocupação foram Bahia (10,8%), Pernambuco (10,8%) e Distrito Federal (9,6%), enquanto os que apresentaram as menores taxas foram Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%). Quatorze unidades da federação atingiram a menor taxa de desocupação de suas séries históricas, incluindo Rio Grande do Norte (8,5%), Amazonas (8,4%), Alagoas (7,6%) e São Paulo (6,2%).

Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, destacou que "os resultados da queda da taxa de desocupação nos estados refletem a diversificação da expansão da ocupação ocorrida em diversas atividades econômicas, como comércio, indústria, transporte e logística e construção ao longo de 2024".

Em relação à subutilização da força de trabalho, a taxa média anual do Brasil foi de 16,2%, com o Piauí registrando a maior taxa (32,7%) e Santa Catarina a menor (5,5%). A taxa de informalidade, que mede a parcela de trabalhadores sem carteira assinada, ficou em 39,0% no país, sendo mais pronunciada no Pará (58,1%) e no Piauí (56,6%).

A taxa de desocupação por sexo também evidenciou disparidades, com 5,1% para os homens e 7,6% para as mulheres no quarto trimestre de 2024. Em relação à cor ou raça, os dados mostraram que a taxa de desocupação foi abaixo da média nacional para os brancos (4,9%) e acima para os negros (7,5%) e pardos (7,0%).

O nível educacional também influenciou a taxa de desocupação, com as pessoas com ensino médio incompleto apresentando a maior taxa (10,3%), seguida por aquelas com nível superior incompleto (6,6%). Já as pessoas com nível superior completo tiveram a menor taxa de desocupação, de 3,3%.

Finalmente, a pesquisa revelou que 1,4 milhão de pessoas estavam há dois anos ou mais em busca de emprego, o que representa 20,1% da população desocupada, uma redução de 8,6% em relação ao mesmo período de 2023. O rendimento médio real do trabalhador brasileiro no quarto trimestre de 2024 foi de R$ 3.315, com um crescimento de 1,4% em relação ao trimestre anterior e de 4,3% em comparação com o quarto trimestre de 2023.

A massa de rendimento médio real do país foi estimada em R$ 339,5 bilhões, com crescimento tanto em relação ao trimestre anterior (R$ 332,0 bilhões) quanto ao ano passado (R$ 316,1 bilhões), sendo a Região Sudeste a que apresentou a maior massa de rendimento real da série histórica, com R$ 172,7 bilhões no quarto trimestre de 2024.



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