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"Não é a vontade de um ou de outro que vai prevalecer sobre o bem coletivo"

Segunda, 04 de julho de 2011

O tenente-coronel, comandante do 23º BPM, fala da sua apresentação sobre o FunrebomPM à classe empresarial, sobre pessoas que "passaram a denegrir a imagem da instituição" e sobre "os telhados de vidro" das mesmas. Amarildo também fala da sua futura presença na Câmara de Vereadores, da questão prisional, do fator político e das reivindicações locais, além de comentar o caso do último final de semana, quando houve troca de tiros com a PM. O comandante da Polícia Militar também tece comentários a respeito do trabalho da imprensa de São Bento do Sul.

 

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"Algumas pessoas, com meias palavras, tentaram desestruturar todo um sistema de Segurança Pública. Acabamos nos mantendo calados, de maneira inteligente, porque naquele momento não era salutar a discussão, principalmente com pessoas que não têm conhecimento" (Foto Elvis Lozeiko/Evolução)
 

EVOLUÇÃO - Conversamos nesta oportunidade, mais uma vez, com o tenente-coronel Amarildo de Assis Alves, comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar de São Bento do Sul, que engloba também Rio Negrinho e Campo Alegre. O senhor esteve ontem (segunda-feira 27) na Associação Empresarial de São Bento do Sul, a Acisbs, falando a respeito de um assunto bastante em voga ultimamente, que é o FunrebomPM. Parece que ficou tudo esclarecido nessa apresentação. O senhor também faz uma autoavaliação mais ou menos nessa linha, comandante?

AMARILDO DE ASSIS ALVES - Olá, Elvis (Lozeiko, entrevistador). Olá, leitores. Saí da Acisbs muito satisfeito, até porque o público-alvo que estava lá era formado por pessoas pelas quais temos o maior respeito. Eram pessoas de alto nível, que queriam realmente saber quais são os investimentos que, afinal de contas, são eles que oportunizam e geram através dos recursos do Funrebom da PM e também o Funrebom do BM, porque envolve também o Corpo de Bombeiros Militar. Eu frisei que realmente era necessária nossa ida até a Associação Empresarial, para fazer esclarecimentos e mostrar a transparência e a lisura com que a Polícia Militar vem tratando os recursos públicos. Estamos na qualidade de gestores públicos - e, tal qual, devemos fazer isso sempre da melhor maneira possível, empregando esses recursos da melhor forma e da maneira mais eficiente. Os recursos não são muitos, mas com o pouco que temos devemos fazer muito. Isso exige muita responsabilidade, até porque somos funcionários públicos e devemos estar atentos a todos os princípios constitucionais da administração, entre eles a legalidade, a publicidade e a moralidade, por exemplo, além do princípio da eficiência. É o que procuramos fazer. Falo isso porque temos uma grande deficiência de efetivo, mas não podemos ficar nos lamentando, e sim prestar os serviços à comunidade. Tendo recursos financeiros, podemos aplicar em equipamentos de tecnologia de ponta, para que possamos dar um suporte para o policial trabalhar bem, para que ele possa estar capacitado, possa estar habilitado e com bons equipamentos - para fazer frente à onda de violência que assola não só São Bento do Sul, mas o país de uma forma geral.

 

EVOLUÇÃO - Já no início das suas explanações na Acisbs, o senhor utilizou alguns termos, referindo-se a algumas pessoas. O senhor disse que "pessoas sem conhecimento" estariam deturpando a imagem da Polícia Militar. O que foi aquilo?

AMARILDO DE ASSIS ALVES - Isso é verdadeiro. Tudo começou com uma determinada situação, quando a Polícia Militar procurou fazer cumprir a lei nas questões da fiscalização de trânsito. Nós adquirimos, através do convênio de trânsito, um equipamento para aferição das películas (automotivas). Começamos pelo sentido inverso, ou seja, procuramos primeiro divulgar às pessoas para que, de forma voluntária, procurassem o quartel para se adequarem à norma. Algumas pessoas se sentiram injustiçadas e fizeram uma revolta. Essa revolta nos deixou muitos tristes, porque elas quiseram impor seus interesses pessoais acima dos interesses coletivos. A Polícia Militar tem que sempre atingir a coletividade - e não os interesses pessoais. Com essa revolta por causa da fiscalização de trânsito, algumas pessoas, sem o menor conhecimento, passaram a denegrir a imagem da instituição e do próprio comando, dizendo que estávamos sendo arbitrários, que estávamos usando os recursos de maneira inadequada. Essas pessoas misturaram fontes de recursos do convênio de trânsito com o FunrebomPM, querendo jogar a instituição contra a própria classe empresarial e comercial, que gera o FunrebomPM. Eu provo com "a + b" que em nenhum momento o FunrebomPM foi gasto de maneira irregular ou ilegal. Os equipamentos, na ocasião, nem foram comprados pelo FunrebomPM - e mesmo que o fossem seria de maneira correta. A própria sigla já diz: é um Fundo de Melhorias e de Reequipamento para a Polícia Militar. Tais equipamentos não foram adquiridos pelo fundo, mas, sim, pelo convênio de trânsito, o que também está correto. Tais pessoas começaram a ofender a instituição, jogando a autoridade do comando da Polícia Militar contra a autoridade do poder municipal, através do senhor prefeito (Magno Bollmann). Também quiseram jogar a classe empresarial contra a Polícia Militar, como se nós fôssemos mal feitores. Desde o início tivemos apoio do Ministério Público e do Poder Judiciário. Tal qual aquelas autoridades, também somos fiéis cumpridores das leis. Enquanto isso, algumas pessoas, com meias palavras, tentaram desestruturar todo um sistema de Segurança Pública. Acabamos nos mantendo calados, de maneira inteligente, porque naquele momento não era salutar a discussão, principalmente com pessoas que não têm conhecimento. A verdade, por si só, já está aparecendo - vocês mesmo, da imprensa, já estão divulgando pareceres, que dizem que a Polícia Militar estava correta. Sobre as pessoas que falaram, falaram e falaram, mas nada provaram, fica a imagem de que não têm conhecimento, de que caluniaram e quiseram difamar a instituição, mas não obtiveram êxito. A Polícia Militar, eu afirmo, é composta por homens e mulheres de muita responsabilidade e de muita fibra. Somos uma das poucas instituições, senão a única, que em seu juramento, compromete a própria vida em prol da sociedade. Só por esse fato merecemos todo o respeito da sociedade. Vocês não queiram imaginar o que seria da sociedade de São Bento do Sul sem a instituição Polícia Militar, com todas as prisões que efetuamos, com todas as conduções à delegacia, com todas as ocorrências que já evitamos com nossas ações preventivas (com rondas, batidas e blitze, por exemplo). O próprio Corpo de Bombeiros já afirmou que se não fosse a ação da Polícia Militar, o número de vítimas de acidentes seria muito maior. No último final de semana vimos familiares chorando por causa de um acidente com vítimas fatais. Isso é lamentável, é triste. Realmente o trânsito mata muitas pessoas. Quando algumas pessoas são fiscalizadas, elas questionam: "Ah, mas por que eu?". "Oras, porque está cometendo uma infração de trânsito". Essa pessoa não deve ser tratada como marginal, mas deve cumprir a legislação como qualquer outro cidadão. Se uma grande maioria cumpre (a legislação), não é uma minoria que vai fazer prevalecer seus interesses. Então, sobre essas pessoas que acusaram de forma leviana - eu repito, foi de forma leviana -, nós lamentamos, mas em hipótese alguma vamos nos desestruturar e desanimar. Vamos continuar firmes e fortes na nossa intenção de proteger a sociedade.

 

EVOLUÇÃO - O senhor esperava algum questionamento mais contundente na Acisbs? O senhor notou a ausência de algumas pessoas?

AMARILDO DE ASSIS ALVES - A ausência daqueles que apontaram o dedo para a Polícia Militar, mas que têm os seus telhados de vidro. Eles acusaram, acusaram e acusaram. Como estivemos lá (na Acisbs) mostrando os fatos, através de documentos, essas pessoas não teriam a hombridade de se fazerem presentes, infelizmente. As pessoas que estavam lá tinham outros interesses, com outro nível, realmente preocupadas, porque constroem a segurança, constroem o bem-estar dessa sociedade. Era um grupo muito seleto, que nos ajudou, que contribuiu. Todas as colocações que foram feitas foram no sentido de contribuição - jamais querendo denegrir a instituição ou o Corpo de Bombeiros.

 

EVOLUÇÃO - O senhor já solicitou a cópia de algumas sessões à Câmara de Vereadores, para ouvir exatamente o que foi dito a respeito da Polícia Militar. O senhor pretende se fazer presente no parlamento municipal nas próximas semanas?

AMARILDO DE ASSIS ALVES - Com certeza. Já fomos convidados e até mesmo solicitamos, porque julgamos ter o direito de resposta. Na Câmara de Vereadores, algumas pessoas que fizeram o uso da tribuna também fizeram falsas acusações contra a Polícia Militar e contra o poder público. Essas pessoas merecem ouvir algumas verdades, que serão ditas mas ainda não foram divulgadas. No momento oportuno, nos faremos presentes para que não fique nada sem esclarecimento, até porque sempre primamos pela ética, pelos bons costumes e pela verdade. Nós fazemos segurança com ações de polícia, não com meias palavras.

 

EVOLUÇÃO - Fizemos um questionamento na Acisbs e gostaríamos de repeti-lo, porque talvez agora o senhor esteja com mais tempo e tenha mais calma para respondê-lo. O senhor disse que a última viatura entregue pelo Estado é de 2009. Está faltando força política na cidade? O senhor enxerga dessa forma também?

AMARILDO DE ASSIS ALVES - Eu sou técnico. A minha política é a política da boa vizinhança, do trabalho, do respeito. Com relação à política partidária, eu não gostaria de comentar, porque não tenho conhecimento aprofundado para falar sobre a matéria. O que posso dizer é que em São Bento do Sul temos pessoas capazes, pessoas que brigam, que lutam por melhorias para a sociedade. É na luta dessas pessoas que devemos nos agarrar. Com relação à questão política, temos representantes no Poder Legislativo, tanto no Estado como na Câmara dos Deputados. Temos que encaminhar nossas reivindicações e que eles façam o papel deles, representando o povo de São Bento nas casas legislativas. Se temos ou não forças políticas, prefiro até me omitir, porque vejo que temos pessoas com valores - não com força, mas com valores.

 

EVOLUÇÃO - Apenas comentando - e o grifo é nosso - que a força política não diz respeito apenas à política partidária, mas à força da cidade com suas reivindicações, das entidades, das lideranças, da própria imprensa... Será que, como sociedade, não sabemos reivindicar de maneira mais contundente?

AMARILDO DE ASSIS ALVES - Nesse ponto de vista eu concordo. Talvez tenhamos que ser mais persistentes em nossas colocações. Temos que usar mais a nossa inteligência para atingir as pessoas certas, nos momentos certos, reivindicando as coisas oportunas para cada momento. Porém, volto a frisar que temos pessoas de grande valor. Um exemplo aconteceu na Acisbs com aquele que julgamos ser o quarto poder, que é o poder econômico, que estava muito bem representado por pessoas de alto nível - não só de nível financeiro, mas de intelecto e de capacidade. Entre elas o ex-senador Otair Becker. Já li algumas matérias que ele escreveu. Cada linha que ele escreve tem um aprendizado diferente, até porque ele já fez parte da administração pública.

 

EVOLUÇÃO - Sobre uma possível Unidade Prisional Avançada para São Bento do Sul, um assunto que está sendo discutido - inclusive na semana passada o prefeito Magno esteve com a secretária de Cidadania e Justiça, Ada de Luca. A UPA é uma boa ideia para São Bento do Sul? Há quem diga que não...

AMARILDO DE ASSIS ALVES - Não sei se seria uma boa ideia, mas eu diria que é um mal necessário. Se não for uma UPA, talvez um presídio. Precisamos ter um local para guardarmos os nossos presos que são de São Bento do Sul - e não são poucos. Há um grande número de pessoas que são detidas e encaminhadas à Polícia Judiciária (ou Civil), para que seja lavrado o Auto de Prisão em Flagrante. Isso é em decorrência também de um trabalho bastante efetivo da Polícia Militar. Eu diria, sem medo de errar, que a grande maioria das prisões que acontecem na região é de responsabilidade da Polícia Militar, porque é a primeira instituição que chega ao local. Não estamos desmerecendo em hipótese alguma o trabalho da Polícia Civil, porque hoje temos uma parceria fantástica com o doutor (Odair Rogério) Sobreira (Júnior, delegado da Divisão de Investigações Criminais), uma pessoa amiga da casa e que tem feito um trabalho muito bom com a sua equipe de investigação e o nosso pessoal do P2. Isso tem funcionado! Quem ganha com isso é a sociedade. Mesmo durante a crise que houve em relação ao Presídio Regional de Mafra, a Polícia Militar, em nenhum momento, se ausentou das suas funções - pelo contrário, pois continuamos prendendo. Chegou ao ponto de prendermos um cidadão por tráfico, que acabou liberado por força de lei, porque não havia como mantê-lo preso. Quarenta dias depois, porém, ele foi preso na mesma situação. Foi conseguida uma vaga e ele está no presídio de Mafra.

 

EVOLUÇÃO - Falando ainda da questão prisional, surpreendeu a muitos o fato de haver um advogado preso aqui no quartel da PM.

AMARILDO DE ASSIS ALVES - Temos um cidadão preso e à disposição da Justiça Federal. Foi um crime de cunho federal - o tráfico de entorpecentes. É uma herança que peguei do comando anterior. Já fizemos algumas manifestações informando que aqui não seria um local adequado, condizente, razão pela qual inclusive tivemos que investir em sistema de monitoramento interno do quartel. Assim, na ausência de um policial específico para montar guarda, nós o fazemos através do monitoramento. Ele já está aqui há quase quatro anos. Esperamos que em breve haja uma solução, até porque já saiu a primeira condenação - agora, o caso encontra-se em grau de recurso junto ao Tribunal, em Porto Alegre/RS. Esperamos que o caso seja solucionado logo e que esse cidadão seja retirado aqui do quartel, porque aqui não é lugar para manter nenhum preso.

 

EVOLUÇÃO - Mas por que foi escolhido o quartel? Qual foi o embasamento?

AMARILDO DE ASSIS ALVES - Na época, por ele ter nível superior, ele mereceria uma prisão especial. Como a prisão especial seria uma cela isolada e como não temos nenhum local assim, na época o quartel foi cedido pelo comando anterior. Chegamos a ter até quatro pessoas presas aqui, ao mesmo tempo. Mas, vamos repetir, aqui não é o local adequado, mesmo porque não temos efetivo suficiente para exercer a nossa função constitucional, de polícia ostensiva - muito menos para ficar montando guarda de pessoas que aguardam a condenação aqui no quartel.

 

EVOLUÇÃO - Na prática, no dia a dia do trabalho policial militar, existem várias situações. Estamos aqui falando de questões mais administrativas, mas no último final de semana, por exemplo, um policial chegou a ser baleado em São Bento do Sul, durante o atendimento a uma ocorrência.

AMARILDO DE ASSIS ALVES - Muitas coisas que acontecem não chegam ao público, às vezes por falta de comunicação, às vezes por desinteresse da própria imprensa. Temos trabalhado aqui de forma muito dura, muito séria. Confrontos ocorrem! No sábado (dia 25) à noite, a guarnição foi efetuar a abordagem de um elemento. A denúncia é que ele estaria armado. Ao parar o veículo para dar voz de prisão, o cidadão esboçou reação e atirou contra a guarnição, ferindo um policial na mão esquerda e perfurando a lataria da viatura. O cidadão reagiu e a guarnição revidou e obteve êxito na captura desse marginal. Ele foi alvejado com um tiro no peito, atingindo órgãos vitais. Temos a notícia de que o pulmão foi perfurado. Mesmo assim, inclusive com um tiro também na nádega, ele fugiu do local, mas houve perseguição, inclusive pelo policial baleado, que no momento não percebeu, não sentiu. O fato é que ele foi capturado e foram chamados o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e o Corpo de Bombeiros. Eles foram socorridos. O policial levou um tiro no dedo polegar da mão esquerda e também foi hospitalizado. Graças a Deus, foi uma lesão leve e ele estava abrigado com um colete. Se fosse um tiro mais frontal, ele estaria salvo, exceto se fosse na cabeça. São equipamentos que adquirimos com o FunrebomPM. Isso dá um poder de fogo muito maior contra os marginais. O cidadão possuía um revólver .38, com quatro munições, sendo que ele deflagrou duas. Já os policiais estavam cada um com sua pistola, municiada com quinze munições e mais dois carregadores. O arsenal da Polícia Militar está em dia, graças também à participação do FunrebomPM, através da classe empresarial. O marginal encontra-se internado na UTI, em estado grave. Nós lamentamos, mas a ação foi provocada muito mais por ele do que pelos policiais. Estamos reafirmando aquele compromisso de colocar a vida em perigo a favor da sociedade. Outro fato lamentável - a Polícia Militar está de luto - é que na cidade de Florianópolis, no mesmo final de semana, um policial perdeu a vida num confronto. São fatos corriqueiros, mas às vezes a sociedade não percebe a essência da atividade da polícia.

 

EVOLUÇÃO - De nossa parte, para encerrarmos, comandante, gostaríamos que o senhor fizesse uma avaliação do trabalho da imprensa local diante dos últimos fatos que têm ocorrido em São Bento do Sul.

AMARILDO DE ASSIS ALVES - Como em qualquer área, temos bons e maus profissionais. Eu diria que temos nos agarrado em bons amigos, em bons profissionais, imperando a verdade, a ética, a responsabilidade dos fatos. Não basta ser sensacionalista. Se for um fato verdadeiro, que se expresse, então, a verdade. Agora, se for um "fato" calunioso, mentiroso, leviano... Em minha opinião, é uma obrigação do repórter, do jornalista, ouvir sempre os dois lados. Aqui inclusive aproveito a oportunidade para parabenizar o senhor Pedro Skiba, que foi fundamental em relação a esse caso das películas. Em nenhum momento ele deixou de divulgar os fatos, mas a todo o momento procurou a verdade. Foi ele quem nos provocou, no bom sentido, para fazermos uma aferição nos veículos zero quilômetro, diretamente nas concessionárias. Lá, através de vistorias em mais de quarenta veículos, todos foram aprovados com relação ao equipamento. O fato desmoralizou aquelas pessoas que diziam que os carros novos estavam sendo reprovados. Era mentira! O senhor Pedro sempre colocou os dois lados e sempre colocou as verdades dos fatos. Agradecemos a essas pessoas que têm bom senso, que têm ética, que têm responsabilidade. Por outro lado, lamentamos por aqueles que fazem de qualquer ato um sensacionalismo, às vezes até um trampolim político. Queremos deixar claro, porém, que a Polícia Militar não tem nada contra ninguém. Contudo, vamos sempre fazer valer a legalidade. A Polícia Militar é uma instituição com 176 anos e não é a vontade de um ou de outro que vai prevalecer sobre o bem coletivo. Enquanto estivermos respaldados pelos princípios constitucionais, principalmente da legalidade, estaremos sempre de cabeça erguida. Lamentamos por essas pessoas que são fracas, que não conseguem se sobrepor na sociedade através da sua competência profissional.

 

EVOLUÇÃO - Seria isto, comandante?

AMARILDO DE ASSIS ALVES - Agradeço pela oportunidade. Desejamos ao senhor Pedro a recuperação plena de sua saúde e que faça um trabalho com ética, com respeito às pessoas, como ele vem fazendo. Temos orgulho de tê-lo com um desses representantes da imprensa, assim como temos outros profissionais da área que também fazem por merecer um diploma, uma profissão, um reconhecimento. O que lamentamos é pela minoria, porque a maioria tem todo o respeito, toda a consideração. 



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