Na região, a adesão à greve continua sendo de 80% dos professores e de 90% das escolas

O retorno dos professores às aulas, esperado pelo governo, não ocorreu na Grande Florianópolis, onde as escolas continuam fechadas.

Em Florianópolis, o quadro não se alterou. As escolas Jurema Cavallazzi, no Bairro José Mendes, e Aderbal Ramos, no Bairro Estreito, por exemplo, continuam 100% paradas.

No Instituto Estadual de Educação, a situação é a mesma. Do 6º ano do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio, os alunos continuam sem aulas. Do 1º a 5º ano do fundamental, apenas parte dos professores está dando aula.

Dados do Sinte mostram que 75% dos professores continuam em greve na Capital e que o quadro não se alterou, em comparação à última semana.

Em Palhoça, houve volta às atividades na Apae. Em São José, sete professores do colégio Oswaldo Rodrigues Cabral retornaram para a sala de aula, outros sete permanecem em greve. De acordo com o Sinte regional, a adesão à greve continua sendo de 80% dos docentes e 90% das escolas.

A vice-coordenadora do Sinte, Janete Jane da Silva, garantiu que o ano escolar ainda não está perdido. De acordo com ela, ainda é possível recuperar todos os dias parados.


De acordo com informações do blog do Moacir Pereira, o governador Raimundo Colombo esteve em reunião com o presidente do Tribunal de Justiça, José Trindade dos Santos, e o Procurador Geral de Justiça, Lio Marcos Marin.

Estava em discussão a retirada dos recursos do Fundeb da base de cálculo para definição da receita líquida do Estado. Trindade e Marin admitiram excluir a verba do Fundeb da contabilidade geral, desde que haja aumento dos percentuais assegurados no orçamento. O governador ficou de examinar a proposta.

Técnicos do Tribunal de Justiça e do Ministério Público vão se reunir com a equipe da Secretaria da Fazenda para fazerem simulações e cálculos.