Um estudo social, pedido em regime de urgência, vai definir se Sirlei de Fátima Lima, 36 anos, continua com a guarda dos dois filhos menores de idade — um de 16 e outro de quatro anos. Eles teriam presenciado o momento em que o padrasto deles agrediu e torturou a irmã de um ano e quatro meses.
Desde que a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público de que ela seria coautora do crime contra a própria filha Ana Bely Lima de Freitas, espancada e torturada pelo padrasto Luciano Antônio da Silva, já preso em flagrante, a 1ª Promotoria de São Bento do Sul entrou com o pedido de avaliação.
Conforme o promotor de justiça Max Zuffo, uma assistente social do Fórum fará este trabalho na casa da mãe. O estudo é um laudo social familiar que verifica se as crianças estão em situação de risco morando com Sirlei. Ele pode apontar que sim ou pode afirmar que as agressões eram específicas na Ana Bely. Depois de pronto, a assistência social deverá entregar o documento ao promotor.
— Ele foi pedido em caráter de urgência. Assim que recebermos, o estudo será analisado e no fim dessa semana o MP deve se posicionar e decidir se entra com uma nova ação para encaminhar os filhos uma família substituta ou outros familiares — completa Max.
Além do trabalho da assistente social do Fórum de São Bento do Sul, o Conselho Tutelar de Campo Alegre continua com as visitas na casa da mãe. Conforme o órgão público, Sirlei e os filhos recebem, diariamente, a visita de conselheiros. Vizinhos, que preferiram não se identificar, contaram que Sirlei está dormindo na casa de um parente, mas de dia retorna para casa.
Luciano está no Presídio de Mafra. Ele e Sirlei respondem por crime de homicídio e tortura.
A NOTÍCIA
(47) 99660-9995
gmail.com