Instituto Federal Catarinense convida a engenheira Naíme Virmond para debate sobre carreira e desafios na engenharia
Profissional é a primeira mulher formada pelo curso de Engenharia de Controle e Automação da Instituição, palestra acontece dia 16, às 21h
No dia 16 de abril (quarta-feira), às 21h, o curso de Engenharia de Controle e Automação do Instituto Federal Catarinense (IFC), campus São Bento do Sul, receberá Naíme Aiub Virmond, a engenheira da ST-One, empresa especializada em Ciência de Dados, para um debate com os alunos. O convite para profissionais faz parte de uma prática pedagógica aplicada pelo curso, que busca aproximar os estudantes da realidade do mercado desde o início da graduação.
De acordo com Jean Carlos Bortoli Dalcin, o curso tem cultivado o hábito de, no primeiro semestre, levar engenheiros e engenheiros para conversar com os alunos e compartilhar experiências profissionais. “Consideramos essa troca extremamente relevante, especialmente para nossos alunos, que encontram na representatividade uma importante fonte de motivação”, destaca.
Durante a palestra, Naíme compartilhará sua trajetória profissional, desde a formação acadêmica até sua atuação atual no mercado. A apresentação também incluirá cases práticos de projetos desenvolvidos ao longo de sua carreira, proporcionando uma visão concreta da atuação na área de engenharia.
Embora o encontro seja voltado principalmente para os estudantes do primeiro semestre, alunos de períodos mais avançados também devem participar, o que pode ampliar o debate para temas como inovações e tendências no setor. A atividade se soma a outras ações já promovidas pelo curso, como a recente conversa virtual com um engenheiro brasileiro que atua nos Estados Unidos e a tradicional Semana das Engenharias (SAENG), evento semestral que reúne estudantes e profissionais em palestras e oficinas interativas.
Segundo o coordenador, atividades como essa têm impacto direto na formação dos futuros engenheiros. “Mostrar exemplos reais de atuação pode inspirar, motivar e ampliar as perspectivas sobre o que vem após a graduação. Para os ingressantes, é uma chance de visualizar o que é possível alcançar com a formação. Já para os veteranos, é um momento de reflexão sobre suas escolhas e caminhos profissionais.”
A presença de uma engenheira mulher também carrega um simbolismo especial em um curso historicamente dominado por homens. "Quando uma profissional compartilha sua trajetória, ela mostra que esse espaço também é das mulheres. São momentos como esse que reafirmam o protagonismo feminino na engenharia e encorajam outros jovens a seguirem esse caminho", afirma Jean.
“Esse tipo de iniciativa reafirma que esse espaço também é delas. Por isso, é essencial valorizarmos trajetórias como a da engenheira Naíme, assim como a de tantas outras profissionais no Brasil, que atuam como verdadeiros iluminados, iluminando e inspirando novas gerações a seguirem seus sonhos”, conclui o coordenador.