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Siderurgia brasileira pode perder 1,5 bilhão de dólares com tarifas de Trump

Quinta, 13 de março de 2025


 

 

Siderurgia brasileira pode perder 1,5 bilhão de dólares com tarifas de Trump

Estudo do Ipea aponta queda de 11,27% nas exportações e redução de 2,19% na produção do setor até 2025

247 - A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de 25% sobre a importação de aço e alumínio pode resultar em um prejuízo de US$ 1,5 bilhão para a siderurgia brasileira. A estimativa foi divulgada em uma nota técnica publicada nesta quarta-feira (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com o estudo, as medidas, que entraram em vigor no mesmo dia, devem provocar uma queda de 2,19% na produção, uma contração de 11,27% nas exportações e uma redução de 1,09% nas importações do setor.

“Isso significa que o Brasil terá perda de exportação equivalente a US$ 1,5 bilhão e uma queda de produção de quase 700 mil toneladas em 2025”, afirma o Ipea. O impacto é significativo, especialmente porque os Estados Unidos são um dos principais mercados para o aço brasileiro. “Em 2024, último dado disponível, eles foram destino de mais da metade das exportações brasileiras”, explica Fernando Ribeiro, coordenador de Relações Econômicas Internacionais do Ipea e autor do estudo.

Apesar dos efeitos expressivos na siderurgia, o impacto macroeconômico das tarifas deve ser modesto. O Ipea projeta uma queda de apenas 0,01% no Produto Interno Bruto (PIB) e de 0,03% nas exportações totais do país. Por outro lado, o saldo da balança comercial pode ter um ganho de US$ 390 milhões, já que a redução da atividade econômica também levará a uma diminuição de 0,26% nas importações.

Para Fernando Ribeiro, a solução para o problema passa pela negociação. “O Brasil tem uma indústria siderúrgica bastante desenvolvida, bastante forte e que exporta principalmente produtos semiacabados”, destaca. “É importante que o país busque algum tipo de negociação com o governo americano para reverter essa medida e impedir que isso possa trazer prejuízos ao setor.”

]O estudo do Ipea reforça a importância de estratégias diplomáticas para minimizar os efeitos das tarifas, que podem comprometer a competitividade do aço brasileiro no mercado internacional. Enquanto isso, o setor siderúrgico se prepara para enfrentar os desafios impostos pela nova política comercial dos Estados Unidos, que já começa a refletir nos números da produção e das exportações.



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