OS NÚMEROS NÃO CORRESPONDERAM A GRATIDÃO
por Pedro Alberto Skiba
Magno Bollmann
Edimar Geraldo Salomon
As eleições sempre são uma oportunidade de você escolher aquele que julga ser o melhor para representá-lo. Você através do voto está dando uma procuração para que o seu candidato o represente nos seus anseios individuais e coletivos. Sim! Pois não podemos ser tão egoístas ao ponto de votar na esperança de trocar o sufrágio por desejos pessoais. Também sabemos que o voto muitas das vezes, principalmente na eleição para vereadores que no meu entender é a mais difícil serve como forma de agradecimento e reconhecimento pela dedicação do candidato. A eleição para vereador é a que contempla o maior número de candidatos para um pequeno número de vagas. Desta forma neste pleito você sempre irá se deparar com candidatos na sua vizinhança, no parentesco, no convívio social, religioso, no trabalho. Amigo de infância, colega de estudos e por aí a fora. Então o voto se torna mais afetivo que político. Já o voto do reconhecimento pela passado do candidato. Dito isto que fazer um registro de nossa culpa a duas personalidades que fizeram carreira na política e que mais uma vez se dispuseram a continuar servindo a comunidade. Considero que não foram candidaturas ambiciosas e nem vaidosas. Você pode até discordar e dizer, já deu. Vão para casa descansar. Já mamaram o suficiente e devem dar lugar para os mais novos. Mais uma vez vou discordar e quando chegar nos nomes de duas pessoas que encarnam os personagens, talvez você mude de ideia. Magno Bollman e Edimar Salomon o Edi. Duas pessoas das mais dignas e que dedicaram parte de suas vidas a servir a comunidade, sem terem ficado ricas, acumulado fortunas. Receberam em retribuição ao trabalho desenvolvido. Para eles servir foi um sacerdócio. O Papa Francisco recordou que ser católico comprometido na política não significa ser um recruta de algum grupo, organização ou partido, mas viver dentro de uma comunidade. “As circunstâncias em que vivemos não mudarão de imediato”, constatou o Papa. Todavia, podemos olhar para a realidade de maneira nova, podemos viver com renovada paixão os desafios na construção do bem comum. “Não nos esqueçamos que entrar na política significa apostar na amizade social.” “A política não é a mera arte de administrar o poder, os recursos ou as crises. A política é uma vocação de serviço.”
Assim vocacionados Edi e Magno mais uma vez ofereceram seus nomes para servir o Município. Elegê-los seria mais um agradecimento, uma homenagem pelo que já fizeram e a vontade de continuar servindo. Os votos que lhes foram dados, embora insuficientes para um novo mandato, sejam ao menos em nossa intenção multiplicados muitas vezes em OBRIGADO, que Deus os proteja, lhes dê saúde e muitos anos ainda de convivência entre nós.