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Brasil já perdeu muito tempo e hoje lida com consequências da falta de uma política industrial

Quarta, 07 de agosto de 2024

 

Léo de Castro disse que país está diante de oportunidade histórica e que sucesso da NIB depende de união entre governo, setor privado e academia

 

A falta de uma política de Estado que apoiasse e valorizasse a indústria nacional contribuiu, de forma decisiva, para o baixo crescimento do Brasil. “Um país desenvolvido reconhece a indústria como uma vertente central para o desenvolvimento. O Brasil já desperdiçou muitas oportunidades. A falta de uma política de Estado que apoiasse e valorizasse a indústria brasileira contribuiu, de forma decisiva, para o baixo crescimento do Brasil nos últimos 40 anos”, disse o vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Léo de Castro, na abertura do Seminário “Políticas Industriais no Brasil e no Mundo”, organizado pela instituição nesta terça-feira (6/8).

 

Ao lado do presidente da República em exercício Geraldo Alckmin, Castro alertou para a importância da Nova Indústria Brasil (NIB), política industrial anunciada pelo governo Lula, sobretudo para ajudar o país a construir políticas públicas verdes, impulsionar a modernização da indústria brasileira e ajudar a resolver grandes desafios do país, como a descarbonização da economia.

 

“A NIB vem preencher essa lacuna, com um projeto que parte das demandas atuais da sociedade brasileira e mobiliza a indústria a buscar soluções para esses desafios”, disse.

 

Sucesso da NIB depende de esforços conjuntos

 

Para Castro, o sucesso da nova estratégia depende de união entre governo, empresas e academia. “Não é exagero dizer que o país está diante de uma oportunidade histórica de transformar a indústria e a economia nacional”, enfatizou.

 

O vice-presidente da CNI destacou a importância da agenda de descarbonização para a política industrial. Para ele, o país precisa pensar em ser mais do que um produtor de energia verde, como uma nova commodity, mas trabalhar para usar as fontes renováveis como vantagem competitiva.

 

Atualmente, 83,7% da energia do país vem de fontes renováveis, enquanto a média mundial é de 29%. “Além da crescente oferta de energia eólica, solar e de outras fontes renováveis, o Brasil tem projetos ambiciosos para a produção de hidrogênio de baixo carbono”, observou.

 

Não há desenvolvimento sem indústria, diz Alckmin

 

Presente à mesa de abertura do seminário, Geraldo Alckmin destacou que não há possibilidade de o país crescer se não valorizar a sua própria indústria. “Não tem desenvolvimento social e econômico, ganho de renda e salários de maior valor se não tiver sua indústria, que está na ponta da vanguarda tecnológica”, afirmou o presidente da República em exercício.

 

“Política industrial é emprego, renda, desenvolvimento social e econômico”, acrescentou Alckmin.

 

A importância da indústria para o crescimento econômico do país também foi mencionada pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dário Durigan. Ele ressaltou que o governo reconhece esse papel e busca contribuir com programas que visam o desenvolvimento industrial.

 

“Tudo o que puder ser feito, que estiver ao nosso alcance, será feito, e a indústria está em primeiro lugar. Fizemos o projeto do hidrogênio verde, o Mover, a lei da depreciação acelerada. A gente tem certeza que apostar na indústria é o correto para ser feito para o país”, observou Durigan.

 

Sancionado em junho, o programa de Mobilidade Verde e Inovação (Mover) estimula investimentos em novas rotas tecnológicas e aumenta as exigências de descarbonização da frota automotiva brasileira. A Lei de Depreciação Acelerada, por sua vez, concede incentivos fiscais para a modernização das máquinas da indústria - segundo Alckmin disse no evento, será regulamentada nos próximos dias; e o marco legal do hidrogênio traz uma série de iniciativas para desenvolver essa indústria no Brasil.

 

Para o diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES, Nelson Barbosa Filho, o país só terá uma economia forte se tiver uma indústria forte. “É um mito achar que existe uma oposição entre o agro e a indústria em um país continental como o Brasil. Precisamos aprender com agendas positivas e bons exemplos”, destacou. 



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