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Às vésperas do Copom, Dilma diz que vê horizonte para redução dos juros -

Quarta, 31 de agosto de 2011

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira, 30, que começa a ver um horizonte para a redução dos juros no País. "Hoje, o Brasil pratica as mais altas taxas de juros", afirmou Dilma às vésperas da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa básica de juros da economia, a Selic. O Copom se reúne nesta terça e quarta-feira.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, também engrossou o coro do governo e disse há pouco que o esforço fiscal tem o objetivo de reduzir a Selic. "Não vamos estabelecer prazos. Isso compete ao Copom. O que eu acho é que o governo está fazendo um grande esforço para criar as condições fiscais necessárias para que o Copom possa começar a reduzir as taxas de juros. Se é nessa reunião ou na outra, depende do Copom", afirmou ao deixar a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Ao perguntarem sobre a economia de mais R$ 10 bilhões por parte do governo, Dilma disse que vai "manter todos os investimentos, o PAC, o Minha Casa, Minha Vida, as obras da Copa, as barragens e todos os programas sociais. Esses R$ 10 bilhões decorrem do esforço que nós fizemos tanto no que se refere a gasto de custeio como a gasto de receita decorrentes do fato de que o Brasil está crescendo. Nós preferimos utilizá-lo para abrir um novo caminho, além do caminho de aumentar o investimento. A partir deste momento, nós começamos a ver um horizonte, a possibilidade de redução dos juros no Brasil".

Segundo a presidente, a melhor defesa contra a crise é o nosso mercado interno. "É ele que permite que o País que conta com suas próprias forças vai manter seus empregos e sua economia crescendo, porque a melhor defesa contra a crise é o crescimento do País, mas precisamos melhorar as condições e o Brasil quer a diminuição dos impostos".

De acordo com Dilma, um caminho para a queda dos juros e dos impostos está se abrindo. "Já começamos o programa como o Supersimples. Com ele, nós reduzimos os impostos e aumentamos o limite das rendas. O que vai permitir que as pessoas ao invés de declararem pelo imposto presumido declarem pelo Supersimples, que reúne todos os impostos e os torna menores. Começamos por aí".

Em relação à crise econômica internacional, a presidente disse que "vivemos em condição extremamente adversa porque os países desenvolvidos têm mecanismos de defesa e prejudicam o Brasil porque não têm onde colocar seus produtos, não têm consumidor consumindo e não tem emprego suficiente. Quando acontece isso, nos EUA, União Europeia e Japão, somos invadidos por quantidade imensa de produtos baratos. Temos que ter consciência que devemos defender nossa indústria. Como se faz isso? Reduzindo impostos e melhorando o crédito e as taxas de juros. É isso que queremos fazer".

Dilma disse ainda que dessa vez a crise tem a mesma raiz de 2008 mas é diferente, mais prolongada e contínua. "Aqui nós achamos que nosso mercado interno vai conseguir fazer frente e impedindo que o país tenha as consequências que não escolheu. Quem nos protege é a economia crescendo e o país gerando emprego e renda", afirmou.

A presidente concedeu entrevista a rádios locais em Caruaru, no agreste pernambucano, antes de se dirigir a Cupira, a 178 km de Recife.

Fonte: O Estado de S. Paulo / Angela Lacerda



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