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Lixeiras subterrâneas em São Bento do Sul: Entenda o funcionamento

Sexta, 17 de novembro de 2023

 

Quem passar pelo calçadão central de São Bento do Sul nos próximos dias vai perceber uma novidade na coleta de lixo. A Prefeitura, por meio do Samae, implantou lixeiras subterrâneas, que são locais mais adequados e modernos para o descarte de lixo. Cada lixeira tem o investimento de R$69 mil, e a autarquia prevê instalar mais 13 lixeiras do modelo pela cidade, sendo que quatro delas serão instaladas ainda este ano no Centro. 

 

Para o prefeito Antonio Tomazini, a tecnologia vai reforçar o calçadão como local de lazer, encontros e comércios. “Notamos que havia muito acúmulo de lixo nas calçadas. Então, estamos embelezando e trazendo algo moderno. As lixeiras subterrâneas serão uma maneira mais fácil da população depositar o lixo e no local correto, assim, a gente dá andamento para esse lixo. É algo inédito na cidade, muito bacana, que vai trazer muita comodidade e também muita reciclagem para nós”, comentou o Prefeito Antonio Tomazini.

 

As lixeiras funcionam tanto para a destinação do orgânico quanto do reciclável. Quando a lixeira estiver cheia, haverá um sensor de nível para avisar e então o lixo será transportado por um caminhão, que conectará uma mangueira no dispositivo, levanta esse sistema, retira o lixo e abaixa a caixa. Tudo fica escondido e acomodado de forma correta, evitando que o lixo fique jogado pelo chão. 

 

E o lixo coletado terá um destino certo, conforme explica o diretor-presidente do Samae, Osvalcir Peters. "O nosso lixo, hoje, é coletado aqui e parte dele vai para o aterro, mas essa realidade vai mudar. Estamos há um ano com o projeto-piloto da usina de processamento dos resíduos. Lá, quando chega, o lixo comum é separado, o material reciclável, vai ser reaproveitado, gerando energia onde serão feitas peças, como o paver, por exemplo. Além desse paver de plástico, nós estamos também gerando energia do material orgânico que está presente no nosso lixo urbano", explicou Peters.

 

Andamento da Usina de Processamento de Resíduos 

A usina está na fase de análise de recurso para a contratação da mão de obra, que vai operar no local. “Operamos até o mês de agosto, em pré-operação. Já conseguimos processar praticamente 20 toneladas de lixo por dia, em um turno. Vamos dobrar o turno agora, e processar praticamente 40 à 45 toneladas, o que produzimos hoje de lixo no município”, comenta Peters. 

 

O plano é que no futuro, todo esse lixo recolhido no município vai deixar de ir para o aterro e vai parar na usina de processamento de resíduos. A expectativa é que comece a funcionar de maneira contínua a partir de dezembro deste ano.



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