Por PedroAlberto Skiba
O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
O que é a próstata?
É uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, e se assemelha a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.
Sintomas:
Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são:
• dor óssea;
• dores ao urinar;
• vontade de urinar com frequência;
• presença de sangue na urina e/ou no sêmen.
Fatores de risco:
• histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;
• raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
• obesidade.
Prevenção e tratamento:
A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.
A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.
"Quero deixar o nome de Donaldo Ritzmann eternizado em um livro que, espero, ainda seja lido, desfrutado e comentado daqui 100 anos." Este foi o objetivo da escritora Tanja Viviane Preissler, que lançou na terça-feira (07), às 20 horas, na Sociedade Ginástica e Desportiva São Bento, a biografia "Donaldo Ritzmann - Uma vida dedicada à música".
Não poderia haver outra pessoa para contar essa história, afinal, Tanja foi aluna da escola e também conviveu com o próprio Donaldo. A ideia de produzir a obra literária partiu de Cláudia Trevisan, neta de Ritzmann. "Ela me disse que precisávamos escrever um livro porque um dia ninguém saberia quem ele foi, apesar de a escola ter seu nome, e me propus a escrever", relata.
Donaldo Wilhelm Johannes Ritzmann, nasceu em Joinville, em 1909, filho de Ernesto Ritzmann e Targina Bollmann.
Mais tarde, devido a problemas de saúde, especialmente respiratórios, seus pais decidiram enviá-lo para São Bento do Sul, onde o clima era mais adequado para sua saúde. Aqui foi criado pelo avô materno, Guilherme Bollmann, fundador da farmácia mencionada.
Com o passar dos anos, acostumado com o trabalho no estabelecimento, Donaldo também se tornou farmacêutico. No entanto, sua verdadeira paixão era a música. Ele tocava violino e, em 1954, fundou a Escola de Música Donaldo Ritzmann.
Leonés Rudnick, filha Natascha e Tanja Viviane Preissler