Tomazini: "É inadmissível que o médico são-bentense e os pacientes de São Bento, Rio Negrinho ou Campo Alegre tenham todos que se deslocar para realizar uma consulta ou um tratamento" (Foto Elvis Lozeiko/Evolução/Arquivo) Vereador comentou que quem precisa do tratamento "normalmente passa mal" após as sessões realizadas ou em Joinville ou em Jaraguá do Sul
São Bento - Durante a palavra livre da sessão de segunda-feira da Câmara de Vereadores de São Bento do Sul, o vereador Eduardo Moraes (PP) falou sobre a "luta" dos pacientes que necessitam de quimioterapia, que se deslocam sempre a outros municípios, como Jaraguá do Sul e Joinville. O vereador, que também é médico, destacou que os pacientes "normalmente passam mal" após as sessões de quimioterapia, com náuseas e vômitos. Ele informou que, por força de lei federal, não tem como o município ter o tratamento através do SUS em São Bento, por não ser referência neste tratamento. Para o vereador, os municípios da região “deveriam se unir para mudar essa situação”.
O vereador Antonio Tomazini (DEM), também médico, lembrou que o proprietário da clínica em que as sessões de quimioterapia são realizadas em Jaraguá do Sul reside e tem uma clínica oncológica em São Bento do Sul, portanto todo serviço poderia ser realizado aqui. Para Tomazini, "é inadmissível que o médico são-bentense e os pacientes de São Bento, Rio Negrinho ou Campo Alegre tenham todos que se deslocar a Jaraguá do Sul para realizar uma consulta ou um tratamento", sendo que os pacientes necessitam sair de São Bento às 4:00, retornando apenas às 19:00.
OUTROS ASSUNTOS
O vereador Marco Aurélio Viliczinski (PSB) solicitou que a prefeitura construa um passeio na rua Conrado Liebl, em Serra Alta, destacando o risco que existe para as pessoas que necessitam transitar na referida via todos os dias. Marco lembrou ainda que já conseguiu recursos para a ampliação do refeitório da Apae, faltando apenas a contrapartida da prefeitura para que a obra saia do papel. O vereador Luiz Alberto Sieves (PMDB) questionou os altos valores da construção de casas populares no Loteamento Alpestre, no bairro Lençol - cerca de R$ 1 mil o metro quadrado construído.
Para o vereador, "esse custo elevado merece uma investigação mais profunda". Sieves também comentou os altos salários de servidores da Assembleia Legislativa (Alesc) de Santa Catarina, bem como os valores de aposentadorias pagas a diversos servidores da Alesc. Para ele, "essa situação é vergonhosa". Sieves também questionou a assessoria jurídica da prefeitura na questão da dívida ativa. Segundo ele, "vários devedores serão liberados do pagamento, pois suas dívidas existem há mais de cinco anos". Para ele, "a assessoria jurídica deveria ter acionado judicialmente esses devedores".
O vereador Sérgio Pacheco (PP) destacou a premiação do prefeito Magno Bollmann, que está entre os 100 prefeitos do Brasil destaques por responsabilidade social. Pacheco também defendeu a assessoria jurídica da prefeitura. Sobre esse assunto, o vereador Moraes citou que é mais barato não entrar judicialmente para a cobrança do que pagar os honorários para os advogados que entram com a ação para baixar a referida dívida.