O relatório da 11ª semana de monitoramento da cigarrinha-do-milho em Santa Catarina destaca a detecção recorrente dos vírus do rayado-fino e do mosaico estriado. Por outro lado, os insetos não estavam infectados com o fitoplasma do enfezamento vermelho e o espiroplasma do enfezamento pálido. “É uma boa notícia para o produtor, pois essas bactérias podem ser muito agressivas quando infectam a planta”, pondera Maria Cristina Canale Rappussi Da Silva, pesquisadora da Epagri.
O relatório aponta ainda que a incidência da cigarrinha-do-milho no Estado de Santa Catarina segue baixa durante os estágios iniciais da lavoura. “Neste cenário, recomenda-se o manejo químico da cigarrinha, também considerando outras pragas que podem incidir na lavoura, como percevejos”, orienta Maria Cristina.
O ataque de cigarrinhas infectadas com os patógenos dos enfezamentos pode comprometer substancialmente a produção de lavouras de milho. Para acompanhar a situação, foi criado no começo de 2021 o programa Monitora Milho SC. É uma iniciativa do Comitê de Ação contra Cigarrinha-do-milho e Patógenos Associados, composto pela Epagri, Udesc, Cidasc, Ocesc, Fetaesc, Faesc, CropLife Brasil e Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuári