Cerca de 250 pessoas trabalham para deixar pronta essa grande festa
Joinville - Quem chega para participar dos 11 dias de Festival de Dança nem imagina quantas pessoas se envolvem para que ele aconteça perfeito, em sincronia. As cadeiras arrumadas, as luzes funcionando, o banheiro limpo, os computadores integrados, a Feira da Sapatilha montada... é tanta coisa que nem caberia em uma folha de papel.
Mas quando é o momento de abrir as portas do Festival de Dança, os olhos dos quase 250 colaboradores brilham, o coração bate mais forte e a emoção toma conta de todos. E não é atoa que os sentimentos se misturam, até porque a relação da maioria com o festival é antiga e aqueles que começaram esse ano já se contagiam e entram nesse clima de trabalho, alegria e dança.
A assistente de produção Tailane Lanke sabe bem o que é isso. Ela está há seis anos envolvida com o Festival de Dança e tem muitas histórias para contar. Começou como camareira, foi para recepção e hoje, contratada, é assistente de produção. “No início foi meio assustador, mas depois, saber que sou da produção do maior festival de dança do mundo, é muito gratificante”, revela. Tai, como é conhecida nos bastidores, colabora com montagem de palcos e cenários. “Quando fica tudo pronto é emocionante. Me sinto importante, sabe? Por saber que direta ou indiretamente eu ajudei a fazer o Festival de Dança.”
Assim como ela, Gisele Goulart Cardoso, do financeiro, também sente orgulho de trabalhar neste grande evento de dança. Gisele é responsável pelas contas a pagar, a receber, contratos de prestação de serviços. “É muito bom estar envolvida no festival e ver tudo isso acontecer, mas a gente não pode perder a concentração. Tem que continuar trabalhando.”
E na hora do cafezinho? De deixar tudo limpo? Sabe quem vem? A dona Maria Goreti Brand. Começou em julho a trabalhar e já é o nome mais chamado no Instituto Festival de Dança. Simpática e sorridente, Goreti acha ótimo esse clima de alegria e trabalho em equipe. “É bom, né? E quando começa o festival de verdade é uma emoção”, se limita a dizer.
Na Feira da Sapatilha não é diferente. Cleito César Borges é auxiliar de montagem e pelo segundo ano consecutivo trabalha no festival. Esse ano, cuidou da plateia e da montagem dos estandes na Feira da Sapatilha. “É joia estar aqui. Acho lindo o Festival de Dança e fico orgulhoso porque sou da terra”, comemora Cleito. E você? Vai ficar fora dessa?