Joinville - A Prefeitura de Joinville, por meio do Comitê Gestor Cidade Acessível é
Direitos Humanos, e o Instituto Festival de Dança inovam ao propor a
oficina de acessibilidade "Outros olhares sobre o corpo" para bailarinos,
coreógrafos, professores e o próprio público do 29º Festival de Dança de
Joinville. A oficina será nesta quarta-feira (27/7), às 10 horas, e as
inscrições podem ser feitas até as 9 horas, na Secretaria Geral do
Festival (na entrada próxima à rampa do Centreventos).
Planejada para 30 participantes, a oficina começa na Sala 9 do
Centreventos Cau Hansen com o arquiteto e especialista em acessibilidade
Mário Cezar da Silveira. Além da teoria sobre as qualidades usadas para
superar a deficiência física, sensorial ou cognitiva, a oficina vai propor
aos participantes a vivência, na prática, das limitações, deficiências e
as barreiras impostas pelo meio. Será uma intervenção no ambiente de
convivência do evento, no próprio Centreventos, em que os participantes,
monitorados por instrutores, usarão cadeiras de rodas e terão os olhos
vendados, entre outros exercícios.
A oficina faz parte de uma série de ações para promover a acessibilidade
durante o evento. Esta edição do Festival trouxe também uma versão do guia
da programação em braile, tradução em libras nos telões durante as
apresentações de dança e a divulgação do tema acessibilidade nos
cerimoniais dos 17 Palcos Abertos montados em vários locais da cidade para
apresentações de grupos de dança.
A Prefeitura divulga o "Cidade Acessível" com filme institucional de um
minuto de duração exibido na abertura de todas as noites de apresentação
do Festival, produziu folder, sinalizou a Secretaria Geral do evento com
móbile temático e outros materiais, ampliou e demarcou as vagas de
estacionamento e organizou a oficina.
Cidade Acessível
Joinville está entre as seis cidades brasileiras escolhidas pela
Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal para perseguir uma série
de metas e se tornar município referência em acessibilidade no País.
Atualmente, a Prefeitura trabalha com equipes multidisciplinares no
planejamento de novas obras, sempre com a presença do Comitê Gestor Cidade
Acessível é Direitos Humanos; fez a sensibilização e preparação de 272
servidores para o tema; construiu a primeira praça modelo de
acessibilidade, a Praça Tiradentes, no bairro Floresta; iniciou o projeto
de acessibilidade nos prédios públicos municipais e está construindo as
esquinas acessíveis, que são as rampas sinalizadas na esquinas das vias.