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Joinville recebe instalação de 100 km de gasoduto para uso residencial

Sexta, 22 de julho de 2011


Investimento da SCGás também vai atender a prédios comerciais em 9 bairros

Larissa Guerra | larissa.guerra@an.com.br

Nesta semana, a síndica Vera Lúcia Luciano Ginjo e os demais 87 proprietários dos apartamentos do residencial Eliza Köhntopp, no América, comemoraram seis anos da instalação da rede de gás natural no edifício. Hoje, ela diz que a mudança, que parecia problemática no começo, trouxe ótimos resultados para a economia de todos os moradores do prédio.

Confira os detalhes do projeto

A partir de 2013, joinvilenses de nove bairros que vivem em condomínios terão à disposição a mesma alternativa que Vera tem para esquentar o banho ou ligar o fogão.

A primeira fase do Projeto Joinville Urbano, desenvolvido pela SCGás, tem previsão de início das obras em janeiro do ano que vem. A etapa abrange os bairros Anita Garibaldi, Atiradores e Centro e terá pouco mais de 11 km de rede.

Em seguida, a empresa levará sua rede para o Bucarein, chegando ao América, Costa e Silva Saguaçu na terceira fase. Os bairros Santo Antônio e Glória vão ser beneficiados em menor proporção em um primeiro momento, pois as ruas que receberão os dutos têm poucos clientes em potencial, segundo a SCGás.

Até a conclusão do projeto, os investimentos da companhia devem chegar a mais de R$ 25 milhões em quase 100 km de tubulação que vai chegar a cerca de 300 condomínios.

No próximo dia 2, a SCGás e a Prefeitura de Joinville assinam o protocolo de parceria para realização das obras da primeira etapa do projeto. O primeiro passo para a instalação da rede marca a entrada da empresa no mercado de distribuição de gás natural em larga escala para prédios residenciais e estabelecimentos comerciais da cidade. Hoje, o gás natural só é oferecido em grande escala para indústrias e postos de gasolina.

O presidente da SCGás, Altamir Paes, diz que o potencial de sucesso da empreitada é grande.

— Sabemos que estamos em uma cidade que possui uma concentração de condomínios verticais crescente e um desenvolvimento econômico diferenciado e esse foi um dos critérios para a escolha.

Sai o botijão, entram os tubos amarelos

Para o consumidor, a chegada da SCGás pode significar menos despesas com as contas mensais. No caso de Vera e seus vizinhos, a economia com os custos de energia elétrica no chuveiro e com a dispensa do sistema de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – usados nos botijões – chegou a mais de 30% desde a instalação do gás natural.

As faturas individuais custam, em média, entre R$ 20 e R$ 50 por mês, variando de acordo com o consumo de cada morador.

— Além de termos uma economia substancial na conta de luz, não precisamos mais ficar controlando se o gás está acabando, se ele precisa ser reabastecido como era com o GLP —, conta.

Por ter sido uma espécie de cobaia da SCGás, os custos para a instalação do sistema no edifício Eliza Köhntopp contaram com uma contrapartida dos moradores bem pequena.

Hoje, os custos para adaptação do sistema para o novo tipo de gás seriam de aproximadamente R$ 136,20 no caso dos fogões e de R$ 249 para os aquecedores de GLP, segundo a SCGás. A conversão pode ser paga na fatura do gás, em até 18 vezes sem acréscimos.

Vera conta que transição do GLP para o gás natural foi acompanhada pela equipe técnica da empresa e que o apoio dos moradores contribuiu para a rapidez da mudança.

— Fizemos um trabalho de usinagem em todos os fogões e aquecedores. Hoje acredito que é mais comum encontrar essas peças já funcionando para o gás natural. Nos dias da troca, era uma loucura. Mas foi bacana, porque os moradores compreenderam a importância e abraçaram a ideia.

Com a troca, o condomínio criou um depósito para a coleta de lixo, ocupando o espaço que antes chegava a ter 20 botijões.

Projeto piloto na cidade começou há seis anos

Atualmente, a SCGás entrega o gás natural a 40 indústrias de Joinville, 11 postos de GNV e mais de 10 mil veículos, 52 comércios e três condomínios com 191 unidades residenciais. O condomínio Eliza Köhntopp é um desses três prédios, chamados de pilotos do projeto que deve começar a ser implementado em 2012.

A SCGás diz que possui uma garantia informal da Prefeitura para começar sua atuação. As licenças técnicas necessárias – sob responsabilidade da Secretaria de Obras e da Fatma – estão em fase de tramitação. Durante esse processo, a Prefeitura pode solicitar alterações no projeto.

De acordo com o presidente da SCGás, Altamir Paes, a rede de gás será atraente tanto para prédios que usam hoje o (GLP) quanto para os futuros empreendimentos imobiliários, que não precisarão ter grandes áreas para a central de gás, substituída por uma estação de cerca de meio metro quadrado.

A perfuração do solo é de 1,5 metro de profundidade. Os tubos amarelos têm entre 32 a 125 milímetros e são compostos de um tipo de plástico de alta densidade, que garante mais durabilidade, segurança e facilidade para a construção.

A instalação é feita a partir da rede existente no prédio, que é revisada antes do início do processo pela empresa e encaminhada para a aprovação do Corpo de Bombeiros. Com a substituição da central de gás pela estação, há a conversão dos fogões e aquecedores e um teste de monóxido de carbono é feito para dar mais segurança.

Empresa quer atingir 35 mil residências até 2015

Os R$ 25 milhões em investimentos previstos para Joinville vão contribuir para que a SCGás consiga alcançar uma meta: chegar a 35 mil residências dentro de condomínios verticais e horizontais até 2015. O objetivo é um dos pontos do Plano Plurianual de Negócios da empresa. A escolha também considera os planos da empresa de atender apartamentos nos cinco maiores municípios do Estado até 2014.

A instalação dos gasodutos na cidade vai representar aproximadamente 20% do mercado que a SCGás pretende atingir nos próximos quatro anos.

O percentual é parecido com o registrado em Criciúma, no Sul do Estado. A cidade conta atualmente com 7 km de tubos e pouco mais de mil unidades residenciais ligadas. Outras 2,5 mil casas estão contratadas, ou seja, esperando a ligação. Em Florianópolis, são mil unidades ligadas e 12 km de rede.



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