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FUNDAÇÃO 25: Estação de Monitoramento vai estudar sumiço das abelhas

Quinta, 07 de julho de 2011



jOINVILLE - Entender e diagnosticar o sumiço das abelhas,é o principal objetivo da
Estação de Monitoramento que será instalada na Fundação 25 de Julho. A
ação é uma iniciativa da entidade com apoio da Associação dos Apicultores
de Joinville (Apiville).



A ideia partiu do técnico Ingo Weinfurter, que acompanha os trabalhos
apícolas há 15 anos. "O ano passado foi muito intenso o sumiço das abelhas
na região de Florianópolis, Içara e Morro da Fumaça. Teve apicultores que
perderam toda sua colmeia. Em Joinville, os desaparecimentos já
começaram", relata.



Segundo o técnico, com a Estação de Controle será possível diagnosticar os
reais problemas que incidem no sumiço destes insetos. "Vamos desassociar o
que é sumiço do que é erro de manejo. Se elas estão sofrendo ataque de
varroa - carrapato de abelha - ou ataque de formigas", conta. Além dos
possíveis predadores naturais será possível diagnosticar problemas de
sumiço relacionados a ondas celulares e utilização de inseticidas nas
lavouras. "A ideia é conseguir parcerias com órgãos estaduais, como a
Cidasc por exemplo, promovendo a troca de conhecimento e melhorando a
qualidade do trabalho", pontua Ingo.



Na estação, 16 colmeias de abelhas serão acompanhadas diariamente. As
rainhas reproduzidas serão doadas aos apicultores como contrapartida
econômica e incentivo ao cultivo, já que as doações de caixas de cultivo
partiram dos apicultores. "Haverá uma rotina de acompanhamento desde a
pesagem da rainha até a substituição da mesma. A previsão é que até o
final de julho, seis pontos de monitoramento sejam instalados no estado",
conta.





O sumiço das abelhas



Há quatro anos apicultores americanos, canadenses e europeus começaram a
sentir o desaparecimento das colmeias. O sumiço causou problemas aos
produtores de mel, as atividades agrícolas ligadas à polinização, e ao
beneficiamento de produtos de origem apiária. No Brasil, as perdas
refletem diretamente no chamado aluguel de colmeias - utilizado
principalmente por produtores de maçã. Em Santa Catarina, o aluguel saltou
de R$35 para R$70, elevando diretamente o custo da produção frutífera e,
consequentemente, o custo do produto no mercado.  Na produção e
beneficiamento dos produtos a perda estimada é de 6 mil toneladas de mel
por ano.





A contrapartida ambiental



A apicultura em Joinville é referência no estado. Ao todo 160 famílias
sobrevivem desta produção, a grande maioria como principal atividade na
geração de renda. Para Rivelino Simas, presidente da Fundação 25 de Julho,
preservar esta cadeia de produção é investir no meio ambiente e na
qualidade de vida do agricultor. "O mel é um produto agroecológico e as
abelhas são fundamentais para a polinização. Em Joinville, 60% do
município é coberto por área de proteção ambiental, ou seja, áreas
adequadas para a exploração apícola", conta.



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