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Executivos brasileiros já estão entre os mais bem pagos do mundo

Terça, 05 de julho de 2011

 

Pesquisa feita pela Robert Walters mostra que um executivo de RH ganha mais no Brasil que em Londres ou Xangai


 

Foto: SXC

Executivos brasileiros já estão entre os mais bem pagos do mundo

Uma pesquisa feita pela Robert Walters, consultoria multinacional de recrutamento, mostra que os executivos brasileiros já estão entre os mais bem pagos do mundo.

A empresa lançou um aplicativo para iPhone, chamado "iPhone Instant Salary Checker", que mostra os salários médios pagos para profissionais de diversas áreas em vários países, permitindo uma comparação entre eles.

O salário de um diretor de RH no Brasil, por exemplo, varia de R$ 240 mil a R$ 455 mil por ano, de acordo com o grau de experiência do profissional. Um funcionário que ocupa essa mesma posição em Londres, no Reino Unido, recebe salários médios anuais de R$ 363 mil e, em Xangai, na China, de R$ 280 mil por ano.

Outra área sensível nas empresas é o setor tributário. No Brasil, o salário de um diretor dessa área já varia de R$ 200 mil a R$ 345 mil por ano e a função continua se valorizando."Além de muito valorizado no mercado, esse profissional não pode ser substituído por um expatriado. É difícil fazer alguém que não é brasileiro entender o complexo sistema de impostos do país", afirma Frédéric Ronflard, diretor de operações da Robert Walters no Brasil, em um comunicado à imprensa.

“O real valorizado e o aquecimento do mercado brasileiro têm acentuado a curva de evolução salarial no país. O maior crescimento dos salários está em áreas como a de finanças, onde o Brasil chega a superar, em alguns casos, a média de mercados da Europa, dos Estados Unidos e da China”, diz Ronflard.

A pesquisa mundial realizada pela empresa de consultoria, intitulada Salary Survey, mostra que os executivos com oito anos de experiência ou mais de dez anos de experiência, de cargos de alta gerência, foram os que tiveram maiores aumentos de salários. "Os salários sobem muito rápido. E em alguns cargos de liderança, o brasileiro se tornou muito caro", afirma.

Os chefes de tesouraria brasileiros, por exemplo, ganham mais que os executivos de Londres, Nova York, Xangai, Paris e Madri.

Na posição de CFO e chefe de controladoria, o Brasil já supera os mercados espanhol, chinês e francês, mas a tendência é de que ultrapasse também outros países. "A controladoria ainda é uma área pouco desenvolvida no Brasil e deve crescer mais a partir deste ano", afirma Ronflard.

O aplicativo Instant Salary Checker também mostra que um auditor interno sênior ganha de US$ 80 mil (R$ 125 mil) a US$ 125 mil (R$ 195 mil) por ano em São Paulo. Esse mesmo profissional ganha entre US$ 80 mil (R$ 195 mil) a US$ 120 mil (R$ 187 mil) anuais em Nova York e entre US$ 99 mil (R$ 154 mil) e US$ 131 mil (R$ 204 mil) por ano em Londres.

Advogados

Na área jurídica, Ronflard destaca o movimento de escritórios internacionais chegando ao país, o que provoca uma disputa por talentos com até cinco anos de experiência. Por outro lado, empresas de todos os setores também estão demandando profissionais para seus departamentos jurídicos. Nos dois casos, contudo, os salários não chegam a superar a média de outros mercados.
"Existem muitos advogados no Brasil, mas poucos com o perfil desejado, conhecimento de idiomas e boa formação. Somente aqueles que se destacam são mais bem remunerados", diz.

Caça a executivos

Segundo Ronflard, em determinados segmentos, o executivo só aceita mudar de emprego com 50% ou 60% de aumento, o que tem surpreendido os departamentos de recursos humanos das multinacionais.
Muitas organizações querem expandir seus negócios no Brasil para aproveitar esse bom momento, mas são prejudicadas pela visão imediatista dos executivos do país em relação aos salários. "Eles têm dificuldade em entender o conceito de salário anual. Para valorizar um pacote global, que inclui bônus e benefícios de longo prazo, é preciso ter uma ideia de permanência na empresa, a que o brasileiro não está acostumado.



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