Florianópolis - Em nova rodada de conversas sobre o pagamento do piso salarial dos professores, o governador Raimundo Colombo interou os secretários regionais das negociações com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte/SC) e reafirmou que a última proposta do Governo do Estado apresentada à categoria cumpre a lei. Colombo explicou que o Governo aumentou em R$ 8 milhões/mês a folha de pagamento dos professores, mas que o Sinte continua com a proposta inviável ao limite financeiro do Estado. “O Sinte mantém a proposta que aumenta nossas despesas em R$ 108 milhões por mês, o que é impossível. Estamos abertos ao diálogo, mas também temos o nosso limite financeiro”, explica o governador.
Aos secretários regionais, Colombo reafirmou o cumprimento da lei do piso salarial, que está fixado em R$ 1.187. Além de pagar o piso, o Governo do Estado decidiu incorporar os prêmios Educar, Jubilar e de assiduidade, sendo que o menor valor pago aos professores será de R$ 1.483,00, mais vantagens adicionais, como o triênio. O projeto tem o impacto de R$ 22 milhões/mês na folha salarial do Estado. “Esse é o nosso valor máximo e não temos mais de onde tirar dinheiro”, explica o governador De acordo com o Governo do Estado, a proposta que será encaminhada à Alesc contempla 100% dos professores, com ganhos de 7% a 44%.
A proposta também contempla a formação de um grupo de trabalho entre o Sinte e o Governo do Estado para reordenar a carreira dos professores. É pedido um prazo de 180 dias para a realização de estudos da tabela salarial, da progressão funcional, da lei dos professores ACTs e o projeto para estruturar as escolas. O Governo está estudando qual a melhor forma e a data de enviar a proposta.