Livro conta a história da família Fragoso

O livro “A Família Soares Fragoso” já está à venda no site do Clube de Autores (www.clubedeautores.com.br)

Este é o segundo livro de história escrito por Henrique Fendrich, que em 2013 lançou um sobre a família Zipperer. Ele também já publicou dois livros de crônicas (Foto Divulgação)

São Bento – O jornalista e colunista do Jornal Evolução, Henrique Fendrich lança nesta sexta-feira 30, o livro “A Família Soares Fragoso – Genealogia no Paraná e Santa Catarina”. A obra conta a história da família que deu origem à localidade de Fragosos, em Campo Alegre, e marca os 250 anos do casamento de seu antepassado Domingos Soares Fragoso. Também foi incluída uma árvore genealógica com mais de 3.700 descendentes, resultado de 10 anos de pesquisa de Fendrich em registros antigos.

Segundo o autor, a família Fragoso tem origem em antigos bandeirantes paulistas e em índios paranaenses, provavelmente carijós. De Curitiba, a família se espalhou rapidamente por todo o Paraná e Santa Catarina. Os Fragoso de Campo Alegre e São Bento vieram da Lapa muito antes da chegada dos imigrantes. “Eles já estavam na região pelo menos desde 1865. Houve até um Fragoso que serviu de tropeiro para as primeiras famílias de imigrantes”, explica Fendrich.

O jornalista também esclarece que Fragosos não foi “fundada” por Generoso Fragoso, como dizem os moradores mais antigos do lugar: “Quem povoou o lugar foi a família do Manoel Soares Fragoso, com os seus filhos e netos, e entre eles estava o Generoso Fragoso”. Embora tenha se tornado proprietária de muitas terras na região, os Fragoso eram uma família de origem bastante modesta e costumavam ser chamados de pobres nos registros mais antigos.

Isso desde o ancestral Domingos Soares Fragoso, homem pardo, filho ilegítimo de um branco com uma índia. Domingos levou a vida como simples roceiro, eventualmente criador de porcos e gado. Sua esposa, Maria Dias Camacho, não tinha origem melhor: foi abandonada ao nascer, provavelmente por ser também filha ilegítima. A condição humilde da família foi herdada pelas gerações seguintes e pode ser vista até hoje em Fragosos, onde mora a avó de Fendrich.

Apesar da extensão do trabalho, que tem 700 páginas, Fendrich tem consciência de que há descendentes que ficaram de fora: “É uma família muito grande e que se espalhou bastante. A minha expectativa é que quem não foi citado identifique no livro pelo menos os seus avós e então me procure para fazer as atualizações em edições futuras”.