Sistema de Contas Regionais
Produto Interno Bruto 2021
Santa Catarina
• O PIB catarinense em valores correntes foi de R$ 428,6 bilhões em 2021, o sexto maior do país, mantendo a posição ocupada em 2020.
• A variação em volume do PIB do estado entre 2020 e 2021 foi de 6,8%, a quarta entre as 27 Unidades da Federação.
• Com o resultado, a participação catarinense no PIB nacional, estimado em R$ 9 trilhões, subiu de 4,6% em 2020 para 4,8% em 2021.
• O Rio Grande do Sul (9,3%) teve o maior crescimento em volume entre as UFs, após ter o pior resultado em 2020; o Paraná (3,5%) teve avanço menor, ficando abaixo do crescimento nacional (4,8%).
• As 27 Unidades da Federação tiveram crescimento em volume do PIB em 2021, com 14 UFs superando o crescimento nacional.
Variação em volume do Produto Interno Bruto 2020-2021 (%)
1º |
Rio Grande do Sul |
9,3 |
|
- |
Brasil |
4 , 8 |
||||
2º |
Tocantins |
9,2 |
15º |
Ceará |
4 , 8 |
|||||
3º |
Roraima |
8,4 |
16º |
Rondônia |
4 , 7 |
|||||
4º |
Santa Catarina |
6,8 |
17º |
São Paulo |
4 , 7 |
|||||
5º |
Acre |
6,7 |
18º |
Rio de Janeiro |
4 , 4 |
|||||
6º |
Alagoas |
6,3 |
19º |
Sergipe |
4 , 3 |
|||||
7º |
Maranhão |
6,2 |
20º |
Pará |
4 , 0 |
|||||
8º |
Piauí |
6,2 |
21º |
Paraná |
3 , 5 |
|||||
9º |
Espírito Santo |
6,0 |
22º |
Bahia |
3 , 0 |
|||||
10º |
Paraíba |
5,9 |
23º |
Distrito Federal |
3 , 0 |
|||||
11º |
Minas Gerais |
5,7 |
24º |
Pernambuco |
3 , 0 |
|||||
12º |
Amazonas |
5,6 |
25º |
Goiás |
2 , 5 |
|||||
13º |
Rio Grande do Norte |
5,1 |
26º |
Mato Grosso do Sul |
0 , 8 |
|||||
14º |
Amapá |
5,0 |
27º |
Mato Grosso |
0 , 2 |
|||||
Sistema de Contas Regionais - Produto Interno Bruto 2021 |
|
|||||||||
|
UF |
PIB a preços correntes (R$ milhões) |
Participação no total nacional (%) |
|
||||||
- |
Brasil |
9 012 142 |
100,0 |
|
||||||
1º |
São Paulo |
2 719 751 |
30,2 |
|
||||||
2º |
Rio de Janeiro |
949 301 |
10,5 |
|
||||||
3º |
Minas Gerais |
857 593 |
9,5 |
|
||||||
4º |
Rio Grande do Sul |
581 284 |
6,5 |
|
||||||
5º |
Paraná |
549 973 |
6,1 |
|
||||||
6º |
Santa Catarina |
428 571 |
4,8 |
|
||||||
7º |
Bahia |
352 618 |
3,9 |
|
||||||
8º |
Distrito Federal |
286 944 |
3,2 |
|
||||||
9º |
Goiás |
269 628 |
3,0 |
|
||||||
10º |
Pará |
262 905 |
2,9 |
|
||||||
11º |
Mato Grosso |
233 390 |
2,6 |
|
||||||
12º |
Pernambuco |
220 814 |
2,5 |
|
||||||
13º |
Ceará |
194 885 |
2,2 |
|
||||||
14º |
Espírito Santo |
186 337 |
2,1 |
|
||||||
15º |
Mato Grosso do Sul |
142 204 |
1,6 |
|
||||||
16º |
Amazonas |
131 531 |
1,5 |
|
||||||
17º |
Maranhão |
124 981 |
1,4 |
|
||||||
18º |
Rio Grande do Norte |
80 181 |
0,9 |
|
||||||
19º |
Paraíba |
77 470 |
0,9 |
|
||||||
20º |
Alagoas |
76 266 |
0,8 |
|
||||||
21º |
Piauí |
64 028 |
0,7 |
|
||||||
22º |
Rondônia |
58 170 |
0,6 |
|
||||||
23º |
Sergipe |
51 861 |
0,6 |
|
||||||
24º |
Tocantins |
51 781 |
0,6 |
|
||||||
25º |
Acre |
21 374 |
0,2 |
|
||||||
26º |
Amapá |
20 100 |
0,2 |
|
||||||
27º |
Roraima |
18 203 |
0,2 |
|
||||||
• A variação em volume do PIB catarinense acumulou, entre 2002 e 2021, um crescimento de 59,1%, superando o acumulado nacional (48,1%).
• Foi o 15 º crescimento acumulado entre as Unidades da Federação.
• A variação anual média em Santa Catarina (2,5%) nesse período, por consequência, foi maior que a variação anual média nacional (2,1%).
• Tocantins (138,7%), com 4,7% ao ano em média, e Mato Grosso (130,8%), com 4,5% ao ano, lideraram.
• Rio de Janeiro (1,3%) e Rio Grande do Sul (1,6%), por outro lado, tiveram os menores crescimentos médios anuais em volume do PIB entre 2002 e 2021.
SC tem o quarto maior ganho de participação no PIB nacional entre 2002 e 2021
• A participação do PIB de Santa Catarina sobre o PIB nacional aumentou de 3,7% em 2002 para 4 ,8% em 2021.
• Esse avanço de 1,1 p.p. foi o terceiro entre as Unidades da Federação na série histórica de 2002 a 2021.
• Mato Grosso (1,3%), Minas Gerais (1,2 p.p.) e Pará (1,14%) avançaram mais.
• Por outro lado, São Paulo teve a maior perda de participação (-4,7 p.p.) entre as UFs na série, caindo de 34,9% para 30,2%.
• A participação da Região Sul sobre o PIB nacional avançou de 16,2% para 17,3% entre 2002 e 2021, o terceiro crescimento entre as regiões.
• As regiões Centro-Oeste (1,7 p.p.) e Norte (1,6 p.p.) foram as que mais avançaram, e o Sudeste (-5,1 p.p.) foi a única que perdeu participação.
UF |
Variação em volume do PIB acumulada 2002-2021 |
Variação em volume do PIB média ao ano 2002-2021 |
Participação em 2002 (%) |
Participação em 2021 (%) |
Ganho de participação 2002-2021 ( p.p. ) |
Brasil |
48,7 |
2,11 |
100,0 |
100,0 |
- |
Mato Grosso |
130,8 |
4,5 |
1,3 |
2,6 |
1 , 3 |
Minas Gerais |
41,7 |
1,9 |
8,3 |
9,5 |
1 , 2 |
Pará |
71,7 |
2,9 |
1,8 |
2,9 |
1 , 1 |
Santa Catarina |
59,1 |
2,5 |
3,7 |
4,8 |
1 , 1 |
Mato Grosso do Sul |
79,1 |
3,1 |
1,1 |
1,6 |
0 , 5 |
Goiás |
68,6 |
2,8 |
2,6 |
3,0 |
0 , 4 |
Maranhão |
89,3 |
3,4 |
1,1 |
1,4 |
0 , 3 |
Espírito Santo |
55,0 |
2,3 |
1,8 |
2,1 |
0 , 3 |
Ceará |
56,4 |
2,4 |
1,9 |
2,2 |
0 , 2 |
Piauí |
93,5 |
3,5 |
0,5 |
0,7 |
0 , 2 |
Tocantins |
138,7 |
4,7 |
0,4 |
0,6 |
0 , 2 |
Paraná |
46,1 |
2,0 |
5,9 |
6,1 |
0 , 2 |
Rondônia |
89,1 |
3,4 |
0,5 |
0,6 |
0 , 1 |
Alagoas |
55,7 |
2,4 |
0,8 |
0,8 |
0 , 1 |
Roraima |
117,1 |
4,2 |
0,2 |
0,2 |
0 , 0 |
Acre |
82,6 |
3,2 |
0,2 |
0,2 |
0 , 0 |
Pernambuco |
48,2 |
2,1 |
2,4 |
2,5 |
0 , 0 |
Amapá |
81,3 |
3,2 |
0,2 |
0,2 |
0 , 0 |
Paraíba |
68,1 |
2,8 |
0,9 |
0,9 |
0 , 0 |
Rio Grande do Norte |
39,6 |
1,8 |
0,9 |
0,9 |
0 , 0 |
Amazonas |
84,1 |
3,3 |
1,5 |
1,5 |
0 , 0 |
Bahia |
40,5 |
1,8 |
4,0 |
3,9 |
0 , 0 |
Sergipe |
46,9 |
2,0 |
0,7 |
0,6 |
-0 , 1 |
Rio Grande do Sul |
35,8 |
1,6 |
6,6 |
6,5 |
-0 , 2 |
Distrito Federal |
64,4 |
2,6 |
3,6 |
3,2 |
-0 , 4 |
Rio de Janeiro |
26,9 |
1,3 |
12,4 |
10,5 |
-1 , 8 |
São Paulo |
45,5 |
2,0 |
34,9 |
30,2 |
-4 , 7 |
Componentes do PIB pela ótica da produção |
Valor corrente |
% |
Produto Interno Bruto a preços correntes |
R$ 428,9 bilhões |
100,0 |
Valor Adicionado Bruto total |
R$ 347,5 bilhões |
81 , 1 |
Impostos sobre produtos, líquidos de subsídios, sobre produtos |
R$ 81,0 bilhões |
18 , 9 |
• O setor da Indústria (8,4%) foi o que teve a maior variação em volume no PIB entre 2020 e 2021, com crescimento maior que o dos Serviços (6,0%).
• O avanço dos setores em 2021 veio após variações negativas em 2020: recuo de 5,4% da Indústria e de 1,7% dos Serviços.
• A Agropecuária (0,5%), por outro lado, teve uma variação em volume menor em 2021 do que em 2020 (1,8%).
• A maior participação na composição do valor adicionado bruto catarinense em 2021 permanece sendo o do setor de Serviços (65,8%).
• As atividades dos serviços totalizaram R$ 228,7 bilhões em 2021.
• No entanto, o setor perdeu participação frente a 2020, quando respondia por 66,3% do valor adicionado bruto total em Santa Catarina.
• O Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (18,1%) era a atividade de serviços com maior contribuição no PIB catarinense, representando R$ 63 bilhões em 2021.
• A Indústria (27,5%), com um crescimento de 0,5 p.p. em relação a 2020 (27,0%), foi o setor que absorveu essa perda de participação.
• O valor adicionado bruto da indústria foi de R$ 95,4 bilhões, sendo que a Indústria de transformação respondia por 78% ( R$ 74,4 bilhões ).
• Em Santa Catarina, a participação da Indústria de transformação no total do PIB estadual (21,4%) é a maior de todas as Unidades da Federação.
• Agropecuária (6,7%) manteve participação igual à de 2020, com um valor adicionado bruto ao PIB de R$ 23,4 bilhões em 2021.
• Desse valor, a Agricultura respondia por R$ 11,4 bilhões, e a Pecuária, por R$ 8,6 bilhões.
Setor e Atividade econômica |
Valor adicionado Bruto (R$ milhões) |
Participação em 2021 (%) |
AGROPECUÁRIA |
23.433 |
6 , 7 |
Agricultura, inclusive apoio à agricultura e a pós-colheita |
11.421 |
3 , 3 |
Pecuária, inclusive apoio à Pecuária |
8.574 |
2 , 5 |
Produção florestal, pesca e aquicultura |
3.438 |
1 , 0 |
|
||
INDÚSTRIA |
95.420 |
27 , 5 |
Indústrias extrativas |
804 |
0 , 2 |
Indústrias de transformação |
74.425 |
21 , 4 |
Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação |
5.676 |
1 , 6 |
Construção |
14.515 |
4 , 2 |
|
||
SERVIÇOS |
228.681 |
65 , 8 |
Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas |
63.040 |
18 , 1 |
Transporte, armazenagem e correio |
17.646 |
5 , 1 |
Alojamento e alimentação |
7.098 |
2 , 0 |
Informação e comunicação |
10.356 |
3 , 0 |
Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados |
10.767 |
3 , 1 |
Atividades imobiliárias |
33.816 |
9 , 7 |
Atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares |
24.933 |
7 , 2 |
Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social |
42.112 |
12 , 1 |
Educação e saúde privadas |
10.799 |
3 , 1 |
Artes, cultura, esporte e recreação e outras atividades de serviços |
5.436 |
1 , 6 |
Serviços domésticos |
2.678 |
0 , 8 |
TOTAL |
347.535 |
100,0 |
Componentes do PIB pela ótica da renda |
Valor corrente |
% |
Produto Interno Bruto a preços correntes |
R$ 428,9 bilhões |
100,0 |
Remuneração dos empregados |
R$ 165,8 bilhões |
38 , 7 |
Impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e importação |
R$ 86,3 bilhões |
20 , 1 |
Excedente Operacional Bruto e Rendimento Misto Bruto |
R$ 176,5 bilhões |
41 , 2 |
• O Excedente Operacional Bruto e Rendimento Misto Bruto (41,2%) era o componente do PIB que mais contribuía sob a ótica da renda no estado.
• O percentual, equivalente a R$ 176,5 bilhões, superava o da Remuneração dos empregados (38,7%), que representou R$ 165,8 bilhões em 2021.
• Os Impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e importação respondiam por 20 ,1% do PIB catarinense em 2021.
• O percentual de participação desse componente sob o total do PIB no estado superou o de todas as Unidades da Federação.
• Em valores correntes, esse percentual foi equivalente a R$ 86,3 bilhões.
• O Produto Interno Bruto per capita catarinense foi de R$ 58.400,55 em 2021, tornando-se o terceiro maior entre as 27 Unidades da Federação.
• Foi a posição mais alta atingida pelo estado e a maior de um estado da Região Sul desde o início da série histórica em 2002.
• O PIB per capita do estado é 1,4 vez maior que nacional (R$ 42.247,52), razão que aumentou na comparação com 2002 (1,2).
• São Paulo, pela primeira vez na série, não ocupou a segunda posição, caindo para a quarta, ultrapassado por Mato Grosso e Santa Catarina.
• O Rio de Janeiro, que ocupou a sexta posição em 2020, pior resultado da série, subiu para a quinta posição em 2021.
• O Rio Grande do Sul subiu da oitava para a sexta posição entre 2020 e 2021 , ultrapassando o Mato Grosso do Sul e o Paraná.
PIB per capita nacional e das Unidades da Federação em 2021
Distrito Federal |
R$ 92 732,27 |
|
Amazonas |
R$ 30 803,56 |
Mato Grosso |
R$ 65 426,10 |
Pará |
R$ 29 953,43 |
|
Santa Catarina |
R$ 58 400,55 |
Roraima |
R$ 27 887,57 |
|
São Paulo |
R$ 58 302,29 |
Bahia |
R$ 23 530,94 |
|
Rio de Janeiro |
R$ 54 359,61 |
Acre |
R$ 23 569,31 |
|
Rio Grande do Sul |
R$ 50 693,51 |
Amapá |
R$ 22 902,86 |
|
Mato Grosso do Sul |
R$ 50 086,07 |
Pernambuco |
R$ 22 823,59 |
|
Paraná |
R$ 42 366,71 |
Alagoas |
R$ 22 662,01 |
|
Espírito Santo |
R$ 45 353,81 |
Rio Grande do Norte |
R$ 22 516,97 |
|
Brasil |
R$ 42 247,52 |
Sergipe |
R$ 22 177,45 |
|
Minas Gerais |
R$ 40 052,13 |
Ceará |
R$ 21 090,10 |
|
Goiás |
R$ 37 414,08 |
Piauí |
R$ 19 465,69 |
|
Tocantins |
R$ 32 214,73 |
Paraíba |
R$ 19 081,81 |
|
Rondônia |
R$ 32 044,73 |
Maranhão |
R$ 17 471,85 |
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Seção de Disseminação de Informações 17 de novembro de 2023