Da república ao boatus

Quarta, 12 de novembro de 2014

Dizem alguns, mas tudo isso poderia ser apenas boato, de que não seriam em 02 de Novembro que se comemore os finados, mas, precisamente 13 dias depois.

O que para muitos o número 13 seria sinal de mau agouro.

Mas conseguinte a essa data, 2+13, dizem alguns que, aos indisciplinados poderiam ser acometidos com penas que se valeriam a dos soldados que não se submetiam às ordens, ou seja, o fuzilamento.

Ou ainda, outros tipos de conduta que colocaria a vida em queda.

Talvez uma dessas formas é o modo como governo democrático desmocratize a democracia. Como em épocas atemporais onde lama e sangue misturados aos canudianos, quando os ideais da monarquia até então vigentes se atolavam junto aos canhões em abismos que ainda ressoam em nossos sentidos manifestos. Porque depois disso, apenas uma rés-pública.

E acima de qualquer democracia ou plebiscito está o púlpito e o cadafalso dos governantes com suas oratórias milagrosas, esperando apenas que as salvas comecem para puxarem as portinholas e os olhos do povo se arregalem em mais uma salva fúnebre. Ou não seria como dizem alguns, dando corda para se enforcar?

Tanto que o algoz da vez nem põe a venda sobre suas vítimas, apenas se mascara de sangue negro e se veste de amnésia nacional.

Mas tudo isso, poderia ser apenas boato como dizem alguns acerca de uma estrutura que reside a 15°, 46´, 47´´ de latitude, e, 47°, 55´, 47´´ de longitude.

Apenas boato, do latim boatus, que nada mais é do que uma notícia que se passa publicamente, sem se conhecer sua procedência.