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Michell Foitte

michell_foittehotmail.com

Psicólogo Clínico Gestalt-terapeuta

CRP 12/07911


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Dia do Psicólogo (27 de agosto)

Quarta, 03 de setembro de 2014


“Apesar de o psicólogo ainda ser visto como um profissional ligado à clínica, seu campo de atuação já ultrapassou as paredes de seu consultório, há muito tempo. Atualmente, encontramos o profissional de Psicologia atuante em vários segmentos da sociedade. Além das áreas já tradicionalmente ocupadas, como educação, saúde, trânsito, esporte e trabalho, seja em instituições governamentais ou privadas, a Psicologia também começa a ocupar espaços nos diferentes movimentos sociais como direitos humanos, associações comunitárias, emergências e desastres, grupos rurais e outros.

A Psicologia como profissão é bem recente em nosso país. No Brasil, só foi regulamentada no ano de 1962, no entanto, a história da Psicologia já tem em torno de dois milênios.

Tudo começou com os filósofos. A Filosofia foi a primeira a buscar respostas sobre a necessidade de o homem compreender a si mesmo. A Psicologia começa a se delinear como uma ciência, desvinculada da Filosofia, somente a partir do século XIX, com a inauguração do primeiro laboratório de Psicologia, na Universidade de Leipzig, na Alemanha. É por isso que a Filosofia é considerada a mãe da Psicologia e que os filósofos foram os precursores dos psicólogos.

O status científico da Psicologia, no entanto, só é reconhecido à medida que os fenômenos psicológicos vão sendo investigados e sobre eles são realizados experimentos em laboratório. Antigamente, só era considerado ciência, o que era passível de mensuração. A partir daí, a Psicologia se expandiu, não só em termos de pesquisas, de obras publicadas, mas fazendo parte da cultura, do clima intelectual da época. No século XX, surgem as grandes escolas de pensamento psicológico e psicoterapêutico como a Psicanálise, o Behaviorismo e a Gestalt-terapia.

Muitas teorias e concepções sobre o sentir e o fazer do homem se desenvolveram a partir dessas escolas. A Psicologia não é um campo unitário e, dessa forma, assumiu características distintas em diferentes épocas e em diversos lugares do mundo. É essa diversidade de teorias que leva o psicólogo, quando se apresenta, a dizer não só sua especialidade, mas também a abordagem em que trabalha”.

Maria Balbina Gappmayer¹

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“Quando se ouve falar em terapia ou psicoterapia, algumas questões vem à mente, dentre elas estão: como é fazer terapia? Ou para que serve? Geralmente a resposta costuma ser: depende da linha que você escolher. Linha? Como assim? Linhas são as abordagens da psicologia. Essas abordagens dizem respeito à forma como o psicólogo vê o ser humano e como ele trabalha, ou seja, as técnicas e os recursos terapêuticos que ele utiliza.

Existem várias abordagens, tais como a psicanálise, a sistêmica, o psicodrama, a comportamental, dentre outras. A abordagem a qual iremos tratar aqui é a Gestalt-terapia.

A Gestalt-terapia procura entender a forma como as pessoas agem e se relacionam; e como essas formas de viver estão relacionadas com toda sua vida passada e suas perspectivas de vida futura. Para tanto, o psicólogo, na abordagem gestáltica, trabalha com o que a pessoa traz para a terapia. Por meio de conversas e experiências clínicas, ele permite àquele que busca a terapia perceber coisas que antes não percebia, apropriando–se de sua maneira de estar no mundo e, com isso, possibilitando a criação de uma nova forma de lidar com problemas e situações cotidianas.”

Tamara Emerim Guerra²

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“A psicoterapia vai à direção de restabelecer o fluxo de necessidades, desejos e ações que, por algum motivo, foi interrompido gerando alguma sintomatologia. Para isso, a partir da situação concreta e presente trazida pela pessoa que estamos atendendo, procuramos levá-la a perceber como faz isso consigo, como seu corpo sente e age habitualmente repetindo uma forma arcaica e obsoleta de “evitação” da frustração e da dor, a qual, paradoxalmente, ao mesmo tempo em que o protege, o impede de ser feliz.

Mas isso ainda não é suficiente: por meio de técnicas terapêuticas dramáticas ou dialogadas, trabalhamos no sentido de abrir possibilidades para que essa pessoa possa recriar seus modos de existência, inicialmente ali no consultório e depois em sua própria vida. Nesse trabalho, sempre através de relações genuínas, vemos nossos consulentes transcenderem sua condição de sofrimento.”

Rosane Lorena Granzotto³

¹·²·³  Psicólogas Clínicas Gestalt-Terapeutas / Textos extraídos do Instituto Granzotto Jornal em Cont@to

(www.jornalemcontato.blogspot.com.br)



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