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Michell Foitte

michell_foittehotmail.com

Psicólogo Clínico Gestalt-terapeuta

CRP 12/07911


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Racional ou emocional?

Quarta, 16 de julho de 2014


Certas coisas parecem não fazerem muito sentido... Ou fazem sentido absoluto.

Há quem diga que se o sexo é feito em uma determinada posição há uma maior chance de a criança nascer menino ou se feita de outra determinada posição nasça menina. Há provavelmente poucas pessoas variando quando os filhos são todos do mesmo sexo.

Outro, as forças que fazem com que a água gire num sentido no hemisfério norte e em outro no hemisfério sul, mais especificamente no anti-horário no norte e horário no sul, devem-se ao fato da rotação da terra, onde a água se agitaria ou se aceleraria perpendicular ao movimento da superfície, girando em movimentos ciclônicos. Quando há uma tempestade no hemisfério norte as nuvens giram no sentido contrário aos ponteiros do relógio, e no hemisfério sul no sentido horário. Ou o movimento das correntes oceânicas são efeitos dessa mesma força, denominada força de Coriolis.

Porém, há poucos dias li algo sobre como o sentido dos cabelos de uma pessoa poderiam indicar alguma coisa sobre seu comportamento, suas atitudes, personalidade, enfim, o seu lado psicológico. Isso mesmo, cabelos com redemoinhos para o sentido anti-horário seriam sujeitos mais racionais, redemoinhos horários, pessoas emocionais. Qual hemisfério do cérebro seria mais ou menos favorecido de acordo com o redemoinho dos cabelos.

De qualquer forma dei uma espiada na minha cabeça, e o resultado foi emocional, ou seja, sentido horário do meu redemoinho estaria impactando um dos hemisférios do meu cérebro.

Logo comecei a me questionar sobre os carecas. Como seria possível identificar para qual lado o redemoinho estaria girando? Talvez esses fossem então pessoas entre a razão e a emoção? Talvez fossem pessoas equilibradas? Não daria para identificar esse aspecto a não ser na tenra idade. E se algum careca se questionasse talvez a sua resposta pouco tivesse haver com a racionalidade ou a emoção dos seus neurônios, mas de que alguns anos haviam se passado, algumas telhas haviam corrido no dito popular.

Também me lembro do tempo que com uma pedra pontiaguda escrevi sobre outra pedra o nome de uma pessoa querida a qual me relacionava na adolescência. Feito semelhante aos que os primeiros homens faziam quando pintavam coisas em cavernas. Mas, ao ler sobre alguns fatos, recordei de uma história de dois jovens apaixonados que entalharam seus nomes no caule de uma árvore e sob ela fizeram suas juras de amor.  No entanto, o pai da moça ao fazer a varredura na sua propriedade estranhou o recorte naquela árvore e ao se aproximar viu do que a ranhura de se tratava.

Desgostoso com o que vira, mirou os nomes e disparou com sua arma contra a árvore, cravando uma bala que lascou pedaços do tronco.

Fez a filha a desatar o namoro com o jovem. O jovem por sinal era um dos filhos de seu funcionário.

Nem o tempo fez a filha perdoar o pai.

Alguns anos passaram e a raiva contida fez com que o pai da moça quisesse retirar o símbolo da discórdia entre ele a filha, não conseguindo fazer manualmente resolveu dinamitar a árvore. Na explosão, a bala que havia sido projetada contra o nome dos enamorados se desprendeu com tamanha violência do caule da árvore que atingiu a cabeça do homem. A bala não o matou, porém, aquele homem, aquele pai ficou para sempre com o significado do ódio alojado em sua cabeça.

Cabeça essa, por sinal, sem cabelos.



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