Psicólogo Clínico Gestalt-terapeuta
CRP 12/07911
Pernas de Aço, Pernas de Gazela
Observo a moça que passa,
Com toda a sua graça, ao redor da praça,
Com suas pernas de Aço.
Que caminho de um mau pedaço,
Respiro, me refaço...
Meus olhos acompanham-na de cima até em baixo,
Pois, só quem não é macho não olha para esse cacho.
De repente escuto um barulho...
E me vejo em apuros.
Urros, sussurros...
O namorado dela é mais alto que um muro.
Digo: Oh Formosura!
E fujo sem lisura.
Mas eu juro!
Encontrar-te-ei num futuro...
Pois tu és um encanto,
Mas por enquanto,
Estou em prantos.
O brilho nos olhos do seu namorado são dois lumes,
De vagalumes,
Olhos zumbis de ciúmes.
E minhas pernas não são como as dela,
Estão mais parecidas como as de uma gazela,
Fugindo de um leão feroz.
Vejas moça das pernas de Aço,
Como a minha perna é veloz.
Fujo agora para que um dia nos encontremos a sós.
2013. Uma Odisséia no Brasil
Um dia sairemos das árvores.
Desfrutaremos de novos ares.
Deixaremos de lado os Cipós,
Para nos enroscarmos nas CPIs.
Deixaremos de comer bananas,
Para comermos moquecas,
E pagaremos a conta com a grana,
Que esconderemos nas cuecas.
Um dia sairemos das árvores.
[Degustaremos dos paraísos fiscais]
Da Suíça à Buenos Aires.
Um dia sairemos das árvores.
Deixaremos de ser Símios,
Para sermos Siemens.
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