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Empresário é condenado a 8 anos de prisão por morte de esposa em Joinville

Quinta, 22 de novembro de 2012

 

A defesa tem um prazo de cinco dias para apresentar o recurso

 
 

Sete jurados condenaram a oito anos e quatro meses de prisão, a serem cumpridos inicialmente em regime fechado, o empresário Darci Venâncio Rosa Filho, 35 anos, pela morte da mulher por asfixia durante uma discussão em 2011. 

Em um tribunal do júri lotado em Joinville, os jurados consideraram que Juca, como Darci é conhecido, agiu sob “violenta emoção”, o que serviu de atenuante para o cálculo da pena.

O empresário, que alegou ter agido para defender a si e aos dois filhos recém-nascidos do casal, descreveu Cristiane Feliciano, 33, como “desequilibrada”. A morte foi considerada pelo advogado de Darci, Antônio Luiz Lavarda, consequência de uma situação que Cristhiane teria iniciado. 

— A gravidez pode ter trazido depressão pós-parto. Às vezes, ela era estúpida, pavio curto —, disse Lavarda.

Amparado por liminar do Superior Tribunal de Justiça, o empresário recorrerá da sentença em liberdade. A defesa tem cinco dias para apresentar o recurso.

A sentença para o crime que alcançou grande repercussão em Joinville saiu 17 meses depois da briga no apartamento do casal, no bairro Santo Antônio. A discussão começou assim que o empresário voltou para casa, à noite, após um jogo de pôquer com amigos. Depois de asfixiar a mulher, Darci tentou ajudá-la com primeiros socorros. Em seguida, telefonou para seu advogado; depois, para socorristas. Mas não fugiu do local.

O promotor de Justiça Ricardo Paladino descreveu Christiane como uma mulher sobrecarregada pelo cuidado com os filhos gêmeos, nascidos prematuros, na época com cinco meses. Enquanto isso, afirma Paladino, Darci se dedicava a esportes e jogos de cartas.

A intenção do Ministério Público era condenar o empresário por homicídio qualificado por asfixia, com intenção de matar. 

— Não estou dizendo que ele entrou no apartamento com a intenção de matar. Mas quando apertou o pescoço dela até provocar a morte, havia intenção de matá-la —, justificou o promotor.

A acusação teve de rebater o argumento de que a asfixia ocorreu após Christiane agredir o marido. O laudo pericial indica que ela tinha lesões na face e no pescoço e, Darci, uma contusão no olho.

Mãe de Christiane, Rosimar de Souza, 61, acompanhada das irmãs e de uma amiga da filha, emocionou-se do início ao fim, em especial quando foram apresentadas imagens do corpo da filha. 

— Só quero justiça. Ficaria muito feliz se conquistasse a guarda dos meus netos —, disse. A família de Darci, que preferiu não dar entrevistas, hoje tem a guarda das crianças.



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