O Loteamento Alpestre, recém inaugurado no bairro Lençol, tem sido notícia não apenas pelo fato de centenas de famílias terem encontrado uma casa própria, mas também por questões envolvendo a segurança. Primeiro alguém pichou o local, afirmando que “a PM não sobe”, fazendo referência talvez à falta de policiamento, talvez fazendo apenas uma gozação, provavelmente vinda de algum engraçadinho que se sente um bandidão nos morros do Rio de Janeiro. Após isto, foi promovida uma reunião entre governo municipal e comando da Polícia Militar local para definir ações em relação à segurança no referido loteamento. Agora tem gente reclamando de abordagens feitas no local. A população – ou parte dela – parece que nunca está satisfeita, realmente. Assim a PM fica de mãos atadas.
No próprio caso das blitze de trânsito, desde que sejam procedimentos corretos, profissionais e não truculentos por parte dos policiais, qual é o problema? A PM não tem como adivinhar quem é um marginal e quem é um cidadão de bem no interior do veículo, por exemplo. E outra: se todos temos que manter nossa documentação veicular em dia, pagando para isso, por que alguém se sente no direito de não concordar se, de fato, está com problemas confrontantes com o Código de Trânsito Brasileiro? É muito fácil olhar apenas para si mesmo, esquecendo que existe toda uma coletividade em volta. As leis não bastam, como disse Drummond brilhantemente, mas estão aí para serem cumpridas.
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