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Catarinenses buscam competitividade na maior feira de negócios do mundo

Segunda, 17 de outubro de 2011

 

Nos primeiro dias da missão empresarial brasileira na China, empresários se surpreendem com os preços do país asiático e com as dimensões da Canton Fair

Guangzhou - Um grupo de 132 brasileiros, sendo 60 catarinenses, está participando de uma "maratona" para conhecer os produtos e serviços oferecidos por 23.700 empresas de todo o mundo para ter referenciais de mercado e aprimorar seus processos produtivos. Eles participam da missão empresarial à Feira de Importação e Exportação da China (Canton Fair), que segue até a próxima quarta (19) e que é coordenada pela  pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) em parceria com a Confederação Nacional da Indústia (CNI). A missão também inclui visitas técnicas a indústrias chinesas de referência no mercado internacional e ao porto de Shangai, o maior do mundo em movimentação de cargas. Ao todo, são mais de 150 mil produtos apresentados em um espaço de 1,6 milhão de metros quadrados. A expectativa dos organizadores é de atrair 280 mil visitantes de todo o mundo.

As dimensões e a diversidade da feira multissetorial chamaram a atenção do empresário Gonçalo Pereira, da empresa Bumerangue, que fabrica esteiras transportadoras de plástico e que busca parceiros comerciais na feira. "A variedade de produtos é inexplicável, uma diversidade que não encontramos em outras feiras", diz. Outro quesito ressaltado pelos participantes é o preço dos produtos. "Uma máquina de injeção de plástico, que na Alemanha em geral custa U$ 500 mil, aqui pode ser encontrada até por U$ 250 mil", relata Gonçalves.

O preço dos produtos também assustou o 1º vice-presidente da FIESC, Mário César Aguiar, que lidera a missão catarinense à China. Em sua opinião, se por um lado isso ajuda na competitividade das indústrias do estado ao favorecer o aprimoramento do parque industrial, por outro esse efeito prejudica as empresas nacionais que produzem máquinas e equipamentos para a indústria.

"Ver como está a competição com os chineses nos faz ter a certeza de que, para conseguir produzir com preços competitivos e incluir mais produtos industrializados na pauta de exportação do país, é preciso reduzir a carga tributária, rever nossa legislação trabalhista arcaica e parternalista, além de melhorar a infraestrutura disponível e o acesso ao crédito", ressalta Aguiar. Para outros empresários, a Canton Fair também é uma oportunidade para encontrar fornecedores de insumos, o que permite à empresa centrar-se em seu negócio principal, que é agregar valor por meio da tecnologia. É assim na empresa Sultech Sistemas Eletrônicos, que procura peças básicas microchips. "Nós nos concentramos na tecnologia e no conhecimento, e deixamos o trabalho braçal para ser feito fora. Focamos em aspectos que realmente agregam valor, como montagem, desenvolvimento, calibragem e teste final", explica Ângelo Scomazzon.


O incentivo à exportação é um dos objetivos do stand Brasil, que tem o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Agência de Promoção de Exportações (Apex Brasil) e China Trade Center. No espaço, quatro empresas brasileiras estão expondo seus produtos e prospectando novos clientes dos cinco continentes.



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