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Dono de marmoraria é preso suspeito de violar túmulos de ex-clientes

Quinta, 13 de outubro de 2011

 

Plano era quebrar sepulturas para que famílias solicitassem novamente serviços

São Joaquim - A violação de dois túmulos no Cemitério São João Batista na madrugada desta quarta-feira intrigou a polícia e os moradores em São Joaquim, na Serra de Santa Catarina.

Após denúncia, a polícia descobriu que não se tratava de necrofilia, atração sexual por cadáveres, ou uso para seitas. As sepulturas foram abertas e depredadas por dois homens — um deles seria sócio de uma marmoraria e o outro teria sido pago para fazer o trabalho.

O plano era quebrar as lápides ou túmulos de ex-clientes para que as famílias das vítimas solicitassem novamente os serviços da marmoraria. Um tampa de mármore custa cerca de R$ 1mil e o túmulo completo R$2 mil. Os dois golpistas foram presos em flagrantes e devem ser encaminhados ainda nesta quarta-feira para o presídio.

Testemunhas viram suspeitos

A polícia foi acionada por volta das 8h. Testemunhas que moram na região teriam visto um homem pulando o muro do cemitério por volta das 6h e outro rondando o local. Pela descrição das roupas e características físicas, a polícia chegou ao primeiro suspeito.

Ao ser abordado em casa, por volta das 10h30min, ele teria dito que estava no cemitério para usar drogas, mas em seguida admitiu o crime e mostrou a roupa que havia usado horas antes. Apesar de recém-lavada, as peças estavam impregnadas com um cheiro fétido. O homem contou que teria sido contratado pelo dono de uma marmoraria por R$ 580 para quebrar as lápides e deixar os cadáveres de maneira que simulassem um crime de necrofilia.

Segundo ele, o homem deixava as ferramentas escondidas no cemitério para facilitar o destravamento das tampa. A perícia acredita que o sócio da marmoraria não seria só o mandante como também teria ajudado na violação. Ele foi preso horas depois, em casa.

De acordo com o delegado Felipe Rezende de Aquino, as famílias das duas vítimas devem ser ouvidas nesta quarta-feira. A polícia também vai investigar se há ligação com outras violações. Um caso foi registrado em junho deste ano e outros três em 2010.



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