A moradia própria está próxima

Sorteado o segundo lote de residências do Loteamento Alpestre, que será inaugurado na sexta-feira que vem

Soeli não se conteve e foi às lágrimas assim que seu nome foi anunciado; Henelito Weiss (à dir.), presidente da Emhab, recebe o carinho de uma das mutuárias (Fotos Elvis Lozeiko/Evolução)

São Bento - Assim que seu nome foi anunciado, Soeli Pereira Vieira não se conteve. Foi às lágrimas. Ela foi a primeira sorteada do segundo lote de casas do Loteamento Alpestre, no bairro Lençol, em evento realizado no Centro Social da Igreja Matriz Puríssimo Coração de Maria. Conforme determina a legislação, portadores de necessidades e idosos têm preferência na hora do sorteio. Amparada, teve a oportunidade de escolher qual das 181 residências será a sua futura moradia. Já por volta das 12:30 de terça-feira, famílias inteiras aguardavam ansiosas para poderem escolher a casa na qual passarão a morar a partir das 14:00 de sexta-feira que vem, 23 de setembro, aniversário do município, oportunidade em que será inaugurado o loteamento - que já conta com 157 residências habitadas, fruto do primeiro lote.

VISTORIA

Agora, vistoria será realizada por cada morador em sua respectiva residência, para só então o contrato ser assinado - na quinta-feira que vem, dia 22, a partir das 8:00, novamente no Centro Social. Representantes da Im-plantec, empresa responsável pela construção das moradias, da Caixa Econômica Federal e da Emhab (Empresa Municipal de Habitação) participaram do encontro para explicar os direitos e deveres de cada novo morador. O projeto de construção das residências no Loteamento Alpestre conta com parceria entre a prefeitura de São Bento do Sul e o governo federal, através do programa "Minha Casa, Minha Vida", e é destinado às famílias de baixa renda, moradoras de área de risco ou em área verde.

INVESTIMENTOS

Ao todo, 338 casas conju-gadas foram construídas, sendo que no dia 9 de julho a prefeitura entregou as primeiras 157. Os investimentos ultrapassam os R$ 13,8 milhões. "O Magno (Bollmann, prefeito) foi um batalhador para conseguir estes recursos", destacou o presidente da Emhab, Henelito Weiss. Para a seleção foram credenciadas famílias com renda de até três Salários Mínimos mensais. Os moradores pagarão 120 parcelas correspondentes a 10% da renda familiar.

"Cada casa está avaliada em R$ 41 mil, sendo a parcela mínima de R$ 50,00 e a máxima de R$ 140,00. O restante do valor é quitado pelo governo federal", ressalta Henelito. Em breve a prefeitura inicia a obra para a construção de uma creche no local. Os moradores ainda terão que pagar uma taxa de R$ 300,00 para escritura/registro. Os mutuários também foram orientados sobre a possibilidade de contratarem seguros para seus imóveis.