Se aposentar em uma cidade segura e com boa qualidade de vida é o sonho de muitos. Pensando nisso, o Instituto de Longevidade divulgou o Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade (IDL), que atribui notas a cidades do Brasil e elege as melhores para aposentados. O ranking inclui cidades catarinenses de pequeno, médio e grande porte (veja quais são elas abaixo).

Na categoria cidades médias, São Miguel do Oeste, no Extremo Oeste do Estado, fica em terceiro lugar. O município se destacou por bons resultados na dimensão Saúde: baixo número de óbitos em idosos por doenças circulatórias e doenças metabólicas e nutricionais. A estrutura de estabelecimentos em saúde ajuda o alto número de procedimentos hospitalares, conforme o ranking. Na dimensão Economia, a segurança financeira de idosos aparece bem, com a 39ª maior proporção de beneficiários do INSS entre o total dos 60+ entre as cidades analisadas.

Concórdia, no Oeste, aparece em quinto lugar entre melhores cidades médias para aposentados. No aspecto saúde, destaque para o baixo número de idosos falecidos por doenças do aparelho circulatório e bom desempenho em serviços oferecidos: 39º maior número de profissionais com nível superior entre os municípios analisados, 48º maior número de estabelecimentos de saúde e 53º maior número de procedimentos hospitalares executados.

A melhor cidade pequena do Brasil para se aposentar é catarinense: Peritiba, no Oeste, com apenas 2,9 mil habitantes, tem destaque para a saúde, com bom número de estabelecimentos de saúde. Entre as cidades analisadas, ela tem a 33ª maior população de idosos.

Tunápolis, também no Oeste, também entra na lista. Com 4,9 mil habitantes, o município também tem destaque para o bom desempenho em saúde e na segurança financeira dos idosos. Em quinto lugar entre as melhores pequenas cidades, outra catarinense: Lacerdópolis, no Meio-Oeste, com 2,4 mil pessoas, fecha a lista com a 37ª maior expectativa de vida aos 60 anos entre as cidades analisadas.

As melhores cidades de SC para aposentados

 

 

Como é feito o ranking

O IDL é calculado a partir da média ponderada de 23 indicadores divulgados por instituições como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), DataSUS e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Eles são elencados em três dimensões: Economia, com peso de 35% na nota final; Socioambiental, que vale 30%; e Saúde (35%). Cada indicador é relativizado, em relação à população ou ao PIB, por exemplo.

O estudo utilizou a lista de 5.570 municípios cidades pelo IBGE em todo o território brasileiro. Eles foram agrupados em três grupos, considerando a população. Cada dimensão recebe uma nota, que compõe a média da nota. Com a nota, o ranking é composto considerando cada corte populacional.