Por Pedro Alberto Skiba - Alvi 36
Passou a páscoa
Páscoa, passagem, esperança de mudanças, comportamentos, atitudes. Passou. Depois de quarenta dias da quaresma, tempo de reflexão, de propostas, de penitências, para alguns não tomar cerveja durante quarenta dias, outros não comer chocolate, abandonar velhos hábitos, não desejar a mulher do próximo, principalmente quando o próximo estiver muito próximo. Para muitos apenas lendas, mitos e a vida segue. O importante é que nossa páscoa não foi praticamente um feriadão, mas uma mini férias. Emenda daqui, estica de lá e somam-se dias de ociosidade. O triste é que não sobra tempo para orações, reflexões, leituras, enfim ações que nos ajudem a raciocinar, analisar e identificar no que podemos mudar, melhorar, ser mais útil, solidário. Na realidade o pior de tudo é a ressaca pelas extravagâncias, a ansiedade de viver, aproveitar, fartar-se como se estivessemos recuperando o tempo perdido. Fomos lembrados mais uma vez da humildade, do amor ao próximo, da fé, da necessidade de crermos na ressurreição. Do valor a vida, da paz. Não podemos esquecer que as opções são nossas, do livre arbítrio, mas que um dia seremos testados e julgados. Vemos diariamente os desatinos cometidos por centenas de jovens que se julgam imortais, mas que a esta hora deverão estar sendo julgados. Jogaram suas vidas fora. Bebidas, drogas, violência. Mutilaram famílias, pois para seus entes queridos são insubstituíveis, não existe prótese nem clone. Deixam o vazio na ânsia de querer aproveitar a vida. Sentimos, lamentamos e nada fazemos para mudar. Continuamos no lucro porque aqui permanecemos. Até quando. No que esta páscoa nos fez mudar? Qual propósito fizemos e vamos cumprir? É tão fácil, tão pouco, basta sermos melhores. Vamos construir um mundo melhor e deixar algum legado.
PARABÓLICAS
A volta do Bolsa Família “turbinado”, após o governo Luiz Inácio Lula da Silva tornar definitivo, em 2023, o reajuste feito no ano anterior pelo governo Jair Bolsonaro no Auxílio Brasil, levou a miséria ao menor nível de que se tem registro nas estatísticas. Apesar da redução, os cálculos do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV Social), com dados divulgados ontem pelo IBGE, mostram que há 16,9 milhões nessa situação, 2,6 milhões a menos do que em 2022. Ano passado, 8,3% da população estavam na extrema pobreza
- Uma pesquisa feita pelo Tesouro Nacional identificou que o gasto da União para custear este poder da República gira em torno de R$ 160 bilhões por ano – 83% desse dinheiro todo apenas para a remuneração de servidores. De acordo com a mesma pesquisa, isso representa cerca de 1,6% do PIB brasileiro. Muito mais do que a média mundial: entre os países ricos, o gasto médio é de 0,3%; entre os emergentes, é de 0,5%. Não é pouco, e pode aumentar. Isso porque uma das chamadas “pautas-bomba” que podem explodir ainda este ano no colo do governo é a PEC do Quinquênio, em tramitação avançada no Senado. Caso aprovada, os salários da magistratura e do Ministério Público sobem automaticamente 5% a cada 5 anos, com impacto anual de pelo menos R$ 42 bilhões a mais para os cofres públicos.
- Coisas da política. Ex-prefeito Magno Bollmann, sonhou com uma secretaria de Estado no governo Jorginho Melo. Migrou o sonho para uma diretoria na Cidasc, Teve a oferta de uma secretaria municipal pelo então candidato César Pacheco em troca de apoio. Permaneceu insistindo na sua candidatura para prefeito pelo PP para um terceiro mandato. Agora acordou e anunciou sua desistência.
- Há quem afirme que Magno teria sido uma ótima opção para o PT em dobradinha com Jaciara. E, um troco no PP.
- Por falar em PP, as denúncias ao TCE por supostas irregularidades na Assessoria de Imprensa de Tomazini fizeram com que a produção de matérias da mesma diminuísse substancialmente.
- As vacinas permitiram salvar pelos menos 154 milhões de vidas desde 1974, o equivalente a seis vidas por minuto, mostra estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado nesta quarta-feira, 24.
- Assim mesmo aqui na terrinha tem os resistentes, teimosos e outros adjetivos que não querem tomar vacina. Deveriam se isolar e não se aproximar de pessoas que podem se tornar suas vítimas.
- Governador Jorginho Melo ignora visita de ministros de Lula ao Estado. É uma oposição burra e quem paga é opovo catarinense.
- O povo quer saber. Por que a vereadora Carla Hoffman se tornou oposição ao prefeito Tomazini?
- Espaço para um elogio. Restaurante Terrazza Maria Clara. Excelente ambiente. Ótimo atendimento. Cardápio bem elaborado e um rodízio inigualável. Recomendo.