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Descarte incorreto nos ecopontos e áreas verdes

Quarta, 28 de fevereiro de 2024

 

O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) tem enfrentado nos últimos meses complicações para manter os seus ecopontos, que são as estações de descarte de materiais recicláveis instaladas em diversos bairros da cidade, operando da forma ideal. Isso por conta de recorrentes casos de munícipes que têm depositado nesses locais objetos de forma irregular, como lixo orgânico e até mesmo seringas e bolsas de sangue.

 

São casos recorrentes e que prejudicam a funcionalidade do Ecoponto, que é justamente livrar a cidade de lixo acumulado em ruas, áreas de mata e terrenos baldios. “Oferecemos este serviço pensando no bem estar da população e em facilitar a captação dos itens que podem ser reciclados. Isso também ajuda na separação e coleta da cooperativa dos catadores, evitando que tudo seja levado para o aterro sanitário”, comenta o diretor-presidente do Samae, Osvalcir Peters.

 

Como usar os Ecopontos

 

O diretor de Resíduos Sólidos do Samae, Paulo Schiwirkowski, lembra que estas estações têm como objetivo receber pequenos volumes, que são recolhidos regularmente. “Os ecopontos podem receber diversos tipos de materiais recicláveis, como óleo de cozinha, garrafa pet, tampa, vidro, plástico, papel, papelão, embalagem longa vida, alumínio, pilha, bateria e eletrônicos. Porém, em pequenas quantidades”, disse.

 

Paulo ainda orienta sobre o funcionamento. “O Samae solicita que o lixo domiciliar comum deve ser deixado nas lixeiras para que os caminhões coletem e levem ao aterro sanitário, já os resíduos de saúde, devem ser devolvidos nos postos de saúde, e os materiais volumosos devem ser levados até o Local de Entrega Voluntária (LEV). O Samae solicita o apoio da população na manutenção da limpeza e organização dos ecopontos, a fim de evitar a proliferação de vetores de doenças e também que virem lixões a céu aberto”, afirmou o diretor.

 

Água parada

 

O prefeito Antonio Tomazini lembra ainda que o estado enfrenta uma situação de emergência perante a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. “Infelizmente vimos até casos de descarte de pneus e garrafas abertas com acúmulo de água, locais que o mosquito adora. Sabemos da educação e colaboração da gente de São Bento do Sul, por isso pedimos que tenham atenção para utilizarem os ecopontos de forma devida”, ressaltou o chefe do Executivo. 

 

Áreas verdes

 

Não são somente os pontos de descarte de materiais recicláveis que estão sendo alvo de resíduos irregulares. Em diversas áreas verdes, em todas as regiões da cidade, foram encontrados locais que têm sido usados como “lixões”. “São mobílias velhas, roupas, eletrodomésticos, pneus e muitas outras coisas que, além de poluir, vão para os rios e córregos. Isso pode causar enchentes e prejudicar ruas inteiras”, lamentou o secretário de Obras e Serviços Urbanos, Luiz Neri Pereira (Magrão).

 



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