A BMW onde os quatro jovens morreram asfixiados por monóxido de carbono na manhã de 1º de janeiro em Balneário Camboriú, no Litoral Norte, passou por ao menos quatro customizações, que levaram ao rompimento de uma peça ligada à tubulação de gás. Segundo a investigação, as alterações foram feitas para conferir maior potência e ruído ao automóvel.
Um dos equipamentos colocados no motor do veículo era "de certa forma caseiro", disse o delegado Vicente Soares, no último dia 12. De acordo com a Polícia Civil, as alterações no carro de luxo foram feitas por "por um indivíduo de 48 anos, sem qualquer formação técnica, e sob a supervisão e controle do proprietário do estabelecimento, de 35 anos".