Melhorar a infraestrutura viária das estradas que cortam o estado de Santa Catarina. Um dos maiores investimentos previstos pelo Novo PAC — Programa de Aceleração do Crescimento — para o estado é adequação de estradas federais como a BR 470, que liga Navegantes a Rio do Sul; a BR 280, de São Francisco do Sul a Jaraguá do Sul; e a BR 282, que vai de Florianópolis a São Miguel do Oeste.
O Novo PAC terá investimentos de R$ 1,4 trilhão até 2026 em nove eixos. Um deles, o de Transporte Eficiente e Sustentável, vai investir R$ 18,1 bilhões só em Santa Catarina. Além das rodovias, o eixo ainda prevê investimentos em ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias.
Obras e investimentos que são vistos como promissores pela deputada Ana Paula Lima (PT-SC). Para a parlamentar, por ser uma ação articulada ela acredita que o PAC, de fato, vai acelerar o crescimento do país.
“Uma ação organizada de investimentos públicos estruturais em áreas que promovem o desenvolvimento e geram empregos. E, fazer desta forma, a nossa economia crescer. O PAC hoje no Brasil é fundamental para todos os estados e municípios.”
O segundo eixo que vai receber mais investimentos no estado é Educação, Ciência e Tecnologia, em que serão empregados R$ 10,5 bilhões no estado na construção de creches, escolas de tempo integral e a modernização e expansão de Institutos e universidades federais.
Para a doutora em em educação e professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) Catarina de Almeida Santos, esses investimentos na educação básica são importantes.
“Se a gente não garante a educação básica, eu não tenho nem como ter a educação profissional, a educação superior, a pesquisa. Ela não chama de educação básica por acaso. A educação básica é a parte da educação que forma o sujeito, a partir dessa formação é que vamos para a questão da profissionalização.”
Segundo o governo federal, o principal objetivo desse eixo está alinhado ao que a especialista em educação defende, já que o programa vai impulsionar a permanência dos estudantes nas escolas, a alfabetização na idade certa e a produção científica no Brasil.
A Faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida já selecionou 1.605 unidades habitacionais, que são voltadas para famílias com renda mensal de até 2 salários mínimos — R$ 2.640,00. E as construções, nesta primeira etapa, vão contemplar 11 municípios do estado.
Joinville é a cidade catarinense que concentra a maior parte das novas moradias: 216 unidades. Alguns dos outros municípios selecionados são Itajaí (200), São José (200), a capital Florianópolis (192), Blumenau (192), Itapema (150), Mafra (120), Imbituba (100) e Tijucas (100). O investimento do programa está incluído no eixo Cidades Sustentáveis e Resilientes, que prevê investimentos de R$ 4,3 bilhões até 2026.
A deputada Ana Paula Lima afirma que é fundamental que se use mão de obra local para fomentar ainda mais a economia regional e gerar empregos.
“Nas obras estruturais do nosso país, em cada região é fundamental que a gente utilize a mão de obra local. Ou seja, os trabalhadores daquele município, os trabalhadores que residem naquelas regiões, para, inclusive, alavancar a economia regional.”
Fonte: Brasil 61