Ter essa visão é fundamental para negócios de sucesso |
O mercado de trabalho contemporâneo está em constante evolução, moldado por avanços tecnológicos, mudanças culturais e demandas econômicas em fluxo. Nesse contexto, é fundamental reconhecer e abraçar a importância de dar oportunidades aos jovens. Essa prática não apenas beneficia os indivíduos em busca de crescimento profissional, mas também enriquece as organizações e a sociedade como um todo. Sendo assim, confira alguns motivos para investir no estágio e dar chance para a garotada:
Renovação de ideias e energia: os mais novos trazem consigo perspectivas frescas e inovadoras, impulsionadas por uma visão do mundo criada com transformações sociais e tecnológicas recentes. Eles são naturalmente propensos a questionar o status quo e a propor soluções criativas para os desafios das empresas. Ao proporcionar-lhes oportunidades, as organizações podem renovar sua cultura interna e abrir caminho para o desenvolvimento de ideias, fortalecendo o progresso.
Capacidade de adaptação: a última geração cresceu em um ambiente onde a mudança é normal. Isso lhes confere uma vantagem natural em termos de adaptabilidade a novidades digitais, metodologias de trabalho e situações desafiadoras. Quem dá chance a essas pessoas aproveita essas habilidades, tornando suas equipes mais ágeis e prontas para encarar as incertezas do mundo atual.
Fomento à diversidade e inclusão: a colaboração entre diferentes faixas etárias enriquece o ambiente, promovendo a troca de conhecimentos e experiências. Essa diversidade de perspectivas leva a soluções mais abrangentes e a uma cultura organizacional mais rica, valorizando a contribuição de todos os membros.
Desenvolvimento de liderança futura: ao proporcionar-lhes responsabilidades e obstáculos, as contratantes estão preparando os próximos líderes. Essa abordagem não apenas garante a continuidade do sucesso do negócio, mas também cria um ciclo de desenvolvimento com aprendizado e crescimento. Afinal, o indivíduo já estará familiarizado com as tradições e costumes do local, pronto para passar isso adiante.
Crescimento pessoal e profissional: a oportunidade de adquirir vivência prática, aprender com colegas mais experientes e enfrentar situações laborais molda suas trajetórias de carreira. Isso pode ser decisivo para a evolução de competências essenciais e a construção de uma base sólida.
Em suma, essa estratégia agrega valor a todos os envolvidos. As companhias demonstram compromisso com a inovação e, os integrantes, contribuem com suas ideias e energia, enquanto desenvolvem competências cruciais para sua jornada.
Há algum tempo, a juventude brasileira compreende o poder da qualificação como um meio para melhorar suas chances de sucesso, algo fundamental para continuar seus estudos universitários. Conforme um levantamento intitulado "Síntese", conduzido pelo Instituto da Oportunidade Social - IOS, 87,4% dos acadêmicos com ensino médio concluído provêm de escolas públicas. No entanto, apenas 18% dos menores de 25 anos buscam a graduação e a maioria (74%) opta por instituições de ensino privado.
Esses números demonstram como, sem uma ocupação remunerada, há dificuldades para prosseguir com suas formações e muitas empresas insistem em considerar essa questão como pré-requisito. Por isso, a bolsa-auxílio é tão relevante. A legislação não determina um valor mínimo, mas o interessante é proporcionar uma quantia compatível com com o custo de vida no local, as exigências e as tarefas a serem realizadas. Afinal, esse dinheiro, muitas vezes, é utilizado para arcar com gastos estudantis, ajudar nas contas de casa ou sustentar uma família. Caso a remuneração ultrapasse a faixa de isenção da Tabela do IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte), um desconto na fonte pode ocorrer.
De acordo com o estudo, a população entre 15 e 29 anos é a maior já registrada, ultrapassando 47 milhões de cidadãos. Contudo, essa parcela é a mais afetada pelo desemprego no país. Os programas voltados para inserir os mais novos nas organizações são de responsabilidade delas próprias e devem ser encarados como uma ação genuína.
Recentemente, um ranking divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE posicionou o Brasil em segundo lugar entre as nações com mais integrantes no grupo “nem-nem”, com um índice de 35,9%. A África do Sul lidera com 46,2%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, em 2019, o eram 9,3 milhões de alunos no ensino médio, dos quais 7,1% estavam matriculados em cursos técnicos. A pandemia acelerou esse processo e a busca por qualificação tem aumentado.
Esses programas educacionais, muitos deles sem custos associados, são apoiados e financiados por organizações não governamentais (ONGs) em colaboração com as corporações. Essa iniciativa visa capacitar e preparar os indivíduos. Esses cursos não apenas oferecem formação técnica, mas também focam no desenvolvimento de skills interpessoais e no aprimoramento do raciocínio lógico, comunicação e expressão.
Esse é o caminho a ser seguido, especialmente no setor de tecnologia, o qual pretende cultivar rapidamente novos talentos, devido à incessante demanda por uma crescente quantidade de posições. Até 2025, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação - Brasscom, cerca de 800 mil vagas precisarão ser preenchidas e a escassez de bons integrantes já está se tornando evidente. No estágio, os participantes têm diversos benefícios:
Portanto, abra as portas do seu negócio para essa juventude motivada, ávida por mostrar seu potencial e contribuir para o desenvolvimento. Dessa forma, além de fortalecer sua equipe, você estará colaborando com a economia e a educação do Brasil. Essa luta é de todos nós. Conte com a Abres! |