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No filme "Do que as Mulheres Gostam", protagonizado por Mel Gibson, o personagem principal adquire a habilidade de ouvir os pensamentos das mulheres ao seu redor após um acidente. Ele descobre que uma colega de trabalho, a qual nunca havia prestado muita atenção antes, está enfrentando pensamentos suicidas. Infelizmente, situações como essa não são incomuns em ambientes corporativos e não é necessário ter poderes especiais para perceber quando um colega de trabalho está sofrendo de depressão. A psicóloga especialista em comunicação, Shana Wajntraub, enfatiza que basta prestarmos atenção aos sinais que as pessoas em nosso ambiente podem emitir. É essencial que, principalmente os líderes, desenvolvam essa habilidade de leitura para mitigar o sofrimento mental nas corporações. Setembro entrou com o amarelo dos ipês e da campanha de atenção ao suicídio. Vivemos uma pandemia de doenças psicossomáticas, a mais grave, a depressão. É provável que você, que me lê, conheça alguém que enfrenta essa condição. Se essa pessoa está próxima de você, certamente entende quão desafiador pode ser iniciar uma conversa sobre o assunto. "A cura pela fala" – essa expressão atribuída ao mestre da psicanálise, Sigmund Freud, mostra o quanto a comunicação é terapêutica. A terapia baseada na comunicação se tornou uma das bases fundamentais da psicologia clínica e da terapia, embora tenha evoluído ao longo dos anos para diversas abordagens na psicoterapia contemporânea. Independentemente do método, é evidente que a terapia, seja ela freudiana, junguiana,psicodinâmica, comportamental ou qualquer outra, desempenha um papel crucial no tratamento da depressão. No entanto, é alarmante saber que apenas 5% das pessoas no Brasil tiveram acesso à psicoterapia, de acordo com a pesquisa Panorama de Saúde Mental do Instituto Cactus e AtlasIntel. O objetivo aqui não é substituir a psicoterapia, mas fornecer orientações para que qualquer pessoa possa estabelecer uma comunicação eficaz com alguém que sofre de um distúrbio psicossomático. A psicóloga Shana Wajntraub oferece diretrizes sobre como abordar a comunicação no ambiente de trabalho com alguém que está passando por sofrimento:
Shana enfatiza que lidar com a depressão no ambiente corporativo requer uma abordagem cuidadosa e compassiva, pois cada pessoa é única e suas necessidades podem variar. Portanto, a flexibilidade e a empatia desempenham um papel fundamental na gestão dessa situação delicada.
Sobre a Shana Wajntraub : Psicóloga especialista em neurociência com mestrado em comunicação, análise do comportamento pela MMU no Reino Unido, Paul Ekman, e atua há mais de 20 anos no Brasil e países da América Latina. É autora do livro " A arte da comunicação de Impacto " e especialista em treinamento com Strorytelling . Congressista da T&D da América Latina, maior evento focado em profissionais que desenvolvem pessoas nas organizações. Além disso, é Tedx Speaker, programa criado para organizações e profissionais através de eventos TEDx. A psicóloga tem mais de 50 mil seguidores em suas redes sociais. Veja o vídeo sobre o tema https://www.linkedin.com/feed/ |