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Mesmo com juros elevados, a indústria catarinense cresce 1,8% em fevereiro

Quinta, 04 de maio de 2023

 
Resultado é reflexo da capacidade competitiva de alguns segmentos, especialmente no mercado internacional
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Exportações alérgicas para o resultado (foto: Guilherme Pupo/Portonave)

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Florianópolis, 5.3.2023
 – Mesmo em contexto de altas taxas de juros que explicam a contração da produção industrial nacional em 0,2%, em fevereiro na comparação com janeiro, a produção industrial de Santa Catarina cresceu 1,8%, no mesmo período . Os dados, dessazonalizados, foram analisados ​​pelo Observatório FIESC.

“O desempenho catarinense destacado é explicado pela capacidade de inserção internacional, integração com o agronegócio nacional e pela fase do ciclo de produção da construção civil. Nas exportações, o destaque é para motores e geradores elétricos, assim como, para partes de automotores, que permaneceram as produções dos respectivos setores em 14,2% e 13,2%, enquanto os mesmos setores permaneceram estagnados em âmbito nacional”, afirma o presidente da FIESC, Mário Cezar de Aguiar.

No âmbito interno, as excelentes safras do início de 2023 explicam o desempenho dos setores de máquinas e equipamentos catarinense, cuja produção cresceu 12,4%, enquanto a nacional também se manteve estagnada. Além disso, o setor de minerais não-metálicos cresceu 13,8%, aparentemente beneficiado pela combinação de (i) forte demanda no litoral catarinense, com (ii) momento do ciclo de construções originais iniciadas em 2020 e 2021, no imediato pós-pandemia .

“Esses excelentes resultados diferenciam a capacidade catarinense, mas não tornam a dinâmica produtiva imune ao ambiente macroeconômico nacional”, avalia Aguiar. Muitos setores, cujas demandas são determinadas pelo consumo das famílias brasileiras, tais como os de linha branca e dormitórios, continuam passando por um processo de desaceleração produtiva, causado pelas restrições de crédito, típicas do esforço do Banco Central em conter a sobrevivência. Por essa razão, o filme do longo prazo ainda revela uma queda da produção industrial catarinense de 4,1%, não acumulada de 12 meses. “A retomada vigorosa e sustentada da produção industrial ainda depende do ciclo de queda da taxa de juros”, finaliza.



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