Cléverson Israel Minikovsky (Pensando e Repensado)
Advogado
Filósofo
Jornalista (DRT 3792/SC)
Todos nós precisamos de paz, sejamos empresário, empregado, dona de casa ou estudante. A paz é uma só, mas se desdobra em três dimensões. Paz espiritual (Romanos 5,1): Esta é a paz com Deus que é o fundamento de tudo. Paz emocional (Colossenses 3,15): Este é o sentimento de bem-estar e ordem. A paz vem a ser nosso árbitro, pois ela se torna nosso ponto de referência. Antes de tomarmos qualquer decisão ponderamos se as conseqüências de nossa decisão nos trarão paz ou turbação. Quando muitas vezes não conseguimos dormir é porque a mente não para de martelar. Paz nos relacionamentos (Romanos 12,18): é aquela que reduz, minimiza ou até mesmo aniquila os conflitos. A maioria de nossos problemas são gerados nos relacionamentos. Em João 14,27 vemos que a paz é um presente e que a paz de Jesus é diferente da paz do mundo. Existem cinco segredos para sentirmos a paz de Cristo. Primeiramente é preciso obedecer aos princípios de Deus (Salmo 119, 165-166), nas Sagradas Escrituras encontramos todo tipo de informação, sobre saúde, finanças, casamento, ela é, em sentido figurado, o manual do fabricante. Em segundo lugar, precisamos aceitar o perdão de Deus (Miquéias 7,18), vez que a culpa é destruidora de paz. Somos perseguidos pela culpa. Deus tem prazer em nos perdoar. Faz parte da natureza divina. O perdão está disponível (I Jo 1,9). O discipulado é outra ferramenta de Deus para nos livrar da culpa. Terceiro, precisamos nos concentrar na presença de Deus (Isaías 26,3). Ele está sempre no controle. Devemos aprender a sentir sua presença. Precisamos focar nossa visão em quem pode resolver nossos problemas. Jesus não olhou para a cruz. O Salmo 46, 1-11 foi escrito no período do reinado de Ezequias. Aquietai-vos: o étimo deste vocábulo de origem grega significa acalmar-se, relaxar. Sabei que eu sou Deus. Deus é o olho do furacão onde há calmaria. Deus destruiu todo o exército de Senaqueribe. Em quarto lugar precisamos confiar no propósito de Deus (Provérbios 3,5-6). Precisamos confiar, apoiar e reconhecer. Confiar: às vezes é o que nos resta. Apoiar: tentamos compreender tudo. Muitas vezes nos basta entender o contexto. Nem tudo será respondido ou explicado. Reconhecer: aceite a soberania de Deus. Deus nunca erra. Reconheça que Ele está no controle de tudo. Os fios de cabelo de nossa cabeça estão todos contados. Na tempestade Jesus dormia, tal era a confiança no Pai. A promessa é que Deus Pai endireitará nossas veredas. A obediência aos três mandamentos gerará o cumprimento da promessa. Precisamos, em quinto lugar, pedir a paz de Deus a Ele. Primeiro vem a oração e depois a paz. É automático, causa e efeito, orou vem a paz. A preocupação é inútil. A palavra ansiedade vem da palavra germânica anhg, isto é, sufocar. As preocupações da vida sufocam a semente (Lc 8, 14). Caminhando para os finalmentes podemos dizer que possuir a paz de Deus não significa estar isento de problemas. Deus não nos livra do problema, Ele nos livra em meio aos problemas. A paz é o sentimento de paz em meio a tempestade. O que está roubando nossa paz? Culpa? Anseios? Mudanças de emprego? Finanças? Saúde? Casamento? Família? Receita: 1) obedeça aos princípios de Deus; 2) Aceite o perdão de Deus; 3) Concentre-se na presença de Deus; 4) Confie nos propósitos de Deus; 5) Peça a paz a Ele. Deus abençoe o nosso líder de célula Marcelo Barbosa Lima, saúde e prosperidade à sua família, paz de espírito aos membros de nossa célula e a todos quantos lerem este mensagem.