Neste fim de domingo, a assessoria do deputado federal João Pizzolati distrubuiu uma nota oficial sobre as acusações que lhe foram feitas pela revista Veja. Confira o conteúdo:
“O deputado federal João Pizzolatti (PP-SC), repudia qualquer ilação envolvendo seu nome em suposta oferta de dinheiro em troca de apoio ao líder do PP;
O deputado João Pizzolatti, assim como todos os deputados que apoiavam o líder Nelson Meurer (PP-PR), foi surpreendido por uma manobra que destituiu o líder do dia para a noite, o que causou reação ao processo antidemocrático utilizado nesse episódio;
O parlamentar repudia boatos irresponsáveis, identificados como tendo origem em adversários políticos, não satisfeitos com sua volta à Câmara dos Deputados, volta essa que provocou um movimento de simpatizantes da bancada no sentido de elegê-lo novamente líder na Câmara.
“Não é de se estranhar que este tipo de acusação seja feita. Há duas semanas o ministro das cidades, Mário Negromonte, foi alvo de uma outra acusação, também sem fundamento na imprensa nacional. O que tem acontecido é que infelizmente o Partido Progressista, em sua esfera nacional, está passando por um processo de transição. Um grupo de pessoas ao invés de contribuir com o fortalecimento da sigla, vem tentando agir contra a base que apóia o governo Dilma Roussef”, comenta.
O deputado diz ainda que a ação está sendo muito bem orquestrada: “Primeiro conseguiram derrubar o líder da bancada Nelson Meurer, agora, a todo custo querem tirar o ministro Mário Negromonte, não duvido que a próxima tentativa seja de derrubar o senador Dornelles da presidência nacional do PP. Temos certeza de que a ministra Ideli Salvatti, bem como a presidenta Dilma já perceberam que se trata de um conflito interno. E, inteligentes como são, saberão aguardar até que o próprio partido consiga resolver seus problemas internos”.
O deputado federal João Pizzolatti lamenta que a imprensa esteja sendo usada como escudo: “Infelizmente criam-se fatos que não existem na tentativa de que alguém acredite. Mas pergunto: qual o real objetivo disso tudo? Quem realmente tem interesse em assumir o ministério das Cidades? As acusações são feitas sem qualquer tipo de fundamentação, até mesmo porque não existem. Não querem atingir a mim ou outros dos deputados citados, o alvo é o ministro”, revela.
O deputado esclarece ainda que retornou ao Congresso Nacional há pouco mais de um mês. Desde então tem buscado atender as demandas trazidas pelas dezenas de prefeitos que comparecem todas as semanas em seu gabinete. “Recebemos só neste primeiro mês mais de 50 representantes de Santa Catarina em nosso gabinete. É claro que converso com o ministro, além de ser o nosso representante no governo, o ministro Mário é deputado federal, foi líder da bancada no Congresso, antecedendo-me, inclusive. Nestes anos de mandato parlamentar é normal compartilharmos com amizades. E hoje posso dizer que o Mário é meu amigo. Como não estão conseguindo derrubá-lo estão usando de todas as formas, usando parlamentares como o Nelson Meurer, o José Otávio Germano, o Luiz Fernando Faria e eu, que o apóiam, na tentativa de atingí-lo. Nas reuniões que tenho participado no Ministério das Cidades, tenho tratado exclusivamente de tentar ajudar e acompanhar as solicitações feitas pelos prefeitos catarinenses. Obviamente que entre uma audiência e outra é normal encontrarmos com outros deputados, senadores, governadores, autoridades públicas e representantes de entidades que vão ao ministério para ter audiências”.
Pizzolatti reitera o seu apoio ao ministro Mário Negromonte. “O Mário tem respondido a esses ataques injustificáveis com trabalho e resultado positivo enquanto ministro. Ele tem sido fiel ao governo Dilma. Peço, sinceramente, que aqueles que o criticam que busquem conversar, dialogar e, principalmente, que não usem a imprensa como tanque para lavar a roupa suja, com boatos maldosos”.
O deputado condena veementemente qualquer tipo de acusação infundada e desconfia saber quem está orquestrando essa situação constrangedora no partido: “Não existe inimigo maior do que aquele que vive dentro da sua própria casa. Na última quarta-feira, vimos o repórter da Revista Veja conversando com alguns parlamentares, inclusive da região Sul. Saíram conversas do tipo: “Fizemos uma maldadedizinha contra o ministro”. Este tipo de ação é prejudicial apenas para a sigla. Se existe um descontentamento por parte de alguns deputados e senadores, acredito que a primeira coisa que deveria ser feita é um confronto de ideias, afim de, se verificar como está a atuação do PP dentro do governo federal e então buscar um entendimento. O que estão tentando criar é uma caça às bruxas onde, a todo custo, querem derrubar o ministro Negromonte, o que é lamentável. Quem sairá perdendo será o próprio PP. Fico na torcida para que a razão e bom senso sejam os vitoriosos neste processo”, finalizou.