Professora do curso de Farmácia da Anhanguera faz orientações sobre o uso de Aloe vera em lesões causadas pelo sol
O calor intenso do verão aumenta o risco de queimaduras na pele por meio da luz solar. Com o decorrer do verão a frequência de passeios na praia e em parques aumenta, esse problema se torna comum e as lesões surgem de 1 a 6 horas após a exposição. O uso de plantas medicinais, como a espécie vegetal Aloe vera (conhecida popularmente como babosa), pode ser recomendado para o tratamento.
De acordo com a docente do curso de Farmácia da Faculdade Anhanguera, professora Carolina Canielles, encontra-se um líquido viscoso nas folhas carnosas da babosa, onde se concentram as propriedades anti-inflamatórias, antissépticas e cicatrizantes. “Esse gel é utilizado desde a antiguidade para hidratar a pele e cuidar de feridas”, afirma a docente.
A aplicação é indicada para o uso externo (sobre a pele) em casos de inflamação e de queimaduras de primeiro ou de segundo grau. A casca verde externa deve ser descartada, por conter componentes tóxicos. Apenas o conteúdo interno e transparente extraído das folhas deve ser utilizado, pois possui efeito de recuperação na cútis, ajuda na hidratação e é capaz de proporcionar alívio nas dores.
A recomendação é a de que um profissional Farmacêutico oriente a utilização e que seja realizado um teste de alergia antes do tratamento. É possível avaliar as possíveis reações com a aplicação de uma pequena quantidade no dorso da mão: se após duas horas, houver qualquer tipo de vermelhidão ou irritação, o uso não é indicado.
A babosa pode ser cultivada dentro de casa, uma vez que não demande de cuidados especiais, ou formulações são encontradas em farmácias de manipulação, drogarias ou casas de produtos naturais. O produto pode ser combinado com vitaminas e outras plantas medicinais, desde que haja orientação de um farmacêutico qualificado.
A docente da Anhanguera alerta que o uso é contraindicado durante a gestação, lactação e para menores de 2 anos, devido à falta de dados adequados que comprovem a segurança nessas situações. No caso de lesões graves e em grandes extensões, por substâncias químicas ou eletricidade, o paciente deve ser avaliado por um profissional de saúde.
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