O esdrúxulo título serve para chamar a atenção da curiosa reclamação crescente que surge entre os moradores de apartamentos com baixo desempenho acústico. De todas as outras formas inconvenientes de causas de barulhos entre apartamentos, esta vem sendo notada com grandes constrangimentos, pois principalmente o homem, ao urinar, devido à altura do despejo (pelo histórico todos fazem em pé), o líquido ao chocar-se com a água do vaso sanitário causa desagrado ao vizinho inferior, principalmente durante a madrugada. Também existe o barulho da descarga de água pelos tubos, mas o que mais incomoda mesmo é saber a origem da interrupção do sono, declaram os reclamantes.
A intolerância está ocorrendo devido ao aumento da exigência do desempenho de ocupação por partes dos moradores sobre as obras - um novo quesito vem surgindo dentro das instalações sanitárias, que além de bonito, higiênico, ergonômico, também deve ser silencioso, o que vem afetando o psicológico de alguns moradores, principalmente aqueles que adotam o banheiro como refúgio particular. Parece ser frescura demais, mas quem pagou uma grande quantia para um apartamento novinho, não acha.
O assunto é sério para quem está no ramo e gerou mais um nicho de mercado, onde a empresa joinvilense e multinacional Amanco criou a linha Silentium, que prevê as paredes das tubulações mais espessas e com PVC mineralizado, sistema de abraçadeiras, amortecedores e defletores antiborbulhamento, garantindo a redução de ruídos.
Já existe norma:
Para o conjunto funcionar devidamente, deve-se verificar a Norma Técnica criada especialmente para observação e avaliação de ruídos, a NBR 15.575 - Desempenho de Edificações Habitacionais até cinco pavimentos, de maio de 2010, que estabelece critérios e métodos de avaliação de desempenho para os principais sistemas que compõe o edifício: estrutura, pisos internos, vedações externas e internas e as já mencionadas instalações hidrossanitárias.