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Presidente de Portugal foi citado durante debate entre candidatos a Presidente do Brasil

Segunda, 29 de agosto de 2022

Presidente de Portugal foi citado durante debate entre candidatos a Presidente do Brasil

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, foi citado durante o primeiro debate entre

os principais candidatos a presidente da República do Brasil no último dia 28 de agosto. O

debate deste ano, realizado por um pool de emissoras formado pelo Grupo Bandeirantes de

Comunicação, pela TV Cultura, pela Folha de S. Paulo e UOL, além do Google, entre outros

órgãos, aconteceu no estúdio principal da Band em São Paulo. A transmissão teve início às 21h

(horário de Brasília - 01h do dia 29 em Portugal continental), e teve como mediadores os

jornalistas Eduardo Oinegue e Adriana Araújo, da Band; Leão Serva, da TV Cultura, e Fabíola

Cidral, do UOL.

O debate contou com a presença dos principais candidatos: Felipe D’Avila (Novo), Soraya

Thronicke (União Brasil), Simone Tebet (MDB), Jair Bolsonaro (PL), Lula (PT) e Ciro Gomes

(PDT), “levando em consideração as pesquisas de intenção de voto e a relevância partidária”,

já que existem outros nomes a concorreram ao posto máximo político brasileiro.

E foi Soraya Vieira Thronicke, advogada e política brasileira, eleita em 2018 para o cargo de

senadora pelo estado do Mato Grosso do Sul, que mencionou o nome do presidente luso

quando o tema em destaque era a educação.

“Durante a pandemia, tivemos as nossas crianças fora da escola e o governo não conseguiu

fazer um programa que resolvesse isso. Simples seria se ele (o governo) utilizasse o mesmo

método que utilizou o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo. Marcelo Rebelo é professor

também e ele foi para a TV estatal dar aulas e contratou os melhores professores do país para

dar aulas na TV aberta para os alunos”, disse Soraya Thronicke, quando o debate já estava no

ar por 45 minutos.

A informação desta candidata remete a junho de 2020 quando Marcelo Rebelo de Sousa

participou numa edição especial nos estúdios da RTP em Lisboa ao falar sobre “As Lições da

Pandemia” no âmbito do projeto #EstudoEmCasa, que proporcionou aos jovens portugueses

que estudavam do 1º ao 9º ano terem aulas através da televisão, quando o confinamento em

Portugal encerrou as atividades presenciais nas escolas públicas e privadas, numa iniciativa

que foi fruto de uma parceria do Ministério da Educação de Portugal com a emissora pública

nacional.

Durante a referida aula, o presidente português falou sobre o vírus da Covid-19, a importância

do isolamento e sublinhou de forma motivacional as lições de vida que o novo vírus nos

trouxe. A aula do presidente viralizou na Internet e virou exemplo em vários locais do mundo.

Momentos “agitados”

O debate ficou marcado ainda pelos “ataques” mútuos entre os candidatos, com maior

destaque para o embate entre o ex-presidente Lula e o atual presidente Bolsonaro. Ciro

Gomes, que concorre pela quarta vez ao cargo de presidente e se apresenta como

“alternativa”, defendendo um novo modelo econômico para o país, sofreu ataques e também

discursou acusando Lula e Bolsonaro. Temas como a liberação do porte de armas, educação,

corrupção, valorização das mulheres, segurança e saúde públicas estiveram na pauta do

debate.

Nos bastidores dos estúdios, houve embates e trocas de acusações entre apoiantes de Lula e

de Bolsonaro. Na Internet, a população, e alguns políticos, criticaram o fato de não ter havido

maior discussão em relação ao plano de governo de cada um dos candidatos.

 

Na porta de entrada da emissora brasileira, o candidato Pablo Marçal (Pros), que ficou de fora

do debate em virtude dos critérios adotados pela Band, recebeu o apoio de militantes e,

durante todo o debate, criticou efusivamente os candidatos que estavam ao vivo e a estação

de TV por não o convidar e disse estar pronto para utilizar as redes sociais para passar as suas

ideias e defendeu que o Brasil não merece ter nem Lula nem Bolsonaro no poder.

Segundo informações, o esquema de segurança montado para o debate contou com a

presença de policiais militares, agentes da Polícia Federal (PF) e seguranças privados da

emissora. Apoiantes do PT e de Bolsonaro foram separados para prevenir “eventuais

confrontos”, apesar de ter havido bate-boca entre membros dos dois grupos, como mostram

vídeos que circulam nas redes sociais.

Novos debates, entrevistas e sabatinas aos candidatos, organizados por outras emissoras,

estão previstos. O primeiro turno das eleições no Brasil decorre no dia 2 de outubro, quando

serão eleitos, além do presidente da República, também deputados estaduais e federais,

senadores e governadores.

Ígor Lopes



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