Segundo o delegado, por conta das condições que o corpo da criança se encontrava, não é possível decretar a causa absoluta da morte. “Mas a única possibilidade que a gente acredita é no afogamento mesmo”, afirma Rubens.
O corpo de Italo foi encontrado em uma das curvas de um rio pelo Corpo de Bombeiros Militar. As buscas pela criança duraram nove dias e foram concentradas em áreas de vegetação e no rio próximo à casa em que ela morava.
Apesar de as buscas terem durado mais de uma semana, o delegado Rubens explica que o local onde o corpo foi localizado é fundo, por conta disso, só emergiu nesta terça-feira, 7. A perícia verificou que ele estava todo esse tempo no rio.
O laudo pericial descartou qualquer violência ou abuso que a criança poderia ter sofrido. O menino não teve lesão externa e nem interna, como ossos quebrados.
O velório de Italo foi realizado na capela São Gabriel 1, em Rio Negrinho, na manhã desta quarta-feira, 8. O sepultamento dele também aconteceu nesta quarta-feira, no cemitério Jardim Parque da Colina.
Italo desapareceu no dia 29, em Rio Negrinho. O Corpo de Bombeiros foi acionado pela mãe do menino por volta de 12h15. Ao chegarem na residência da família, entre os bairros Centro e Alegre, a equipe de socorro conversou com a mulher, de 25 anos.
A mulher estava abalada e inquieta quando conversou com a equipe de socorro. Ela informou que após ela e o filho almoçarem, por volta de 11h, notou a ausência da criança.
Um par de chinelos branco, que a mãe alegou ser do filho, estava na beira do rio e foi localizado por um amigo. O item estava a cerca de um metro abaixo do terreno.