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Projeto Padrinhos do Coração

Quarta, 23 de março de 2022

 

 

São Bento do Sul -  O que é ser Padrinho do Coração? É um amor sem explicação, uma dedicação sem precedentes. Ser madrinha ou padrinho é encontrar felicidade no amor incondicional de alguém que será sempre um amor na sua vida. É sentir a responsabilidade de educar, mas também de viver de perto o crescimento de alguém importante.

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O Padrinhos do Coração visa a reinserção da criança dentro da comunidade, a fim de lhes proporcionar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, e garantindo maiores chances dos acolhidos terem convivência familiar e social

Visando amparar crianças e adolescentes que vivem no regime de Acolhimento em Entidade, afastados do convívio familiar e sem perspectiva de reintegração e de colocação em família substituta por ausência de adotantes cadastrados. Considerando os princípios que norteiam as normas do Estatuto da Criança e do Adolescente e da Constituição Federal. Que o acolhimento em entidade é medida de proteção provisória e excepcional utilizável como forma de transição para a colocação em família substituta. Que é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à educação, à alimentação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, art.4º da Lei 8.069/1990 e do art. 227 da Constituição Federal. A necessidade de ser criado um projeto que viabiliza à comunidade em geral a prestação de auxílio às crianças e adolescentes abrigadas, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade, em consonância ao disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente.

 

É para suprir a carência do afeto familiar que o programa Padrinhos do Coração foi lançado em benefício de crianças e adolescentes que vivem no abrigo de acolhimento, que abrange os municípios de Campo Alegre e São Bento do Sul. O local tem hoje 14 abrigados com idades entre 8 e 17 anos. Os cuidados acontecem com o trabalho de plantonistas e um vínculo afetivo profissional. O projeto visa um alcance maior, permitindo que as pessoas residentes nestas cidades, ou em municípios próximos, sejam cadastrados para a retirada temporária das crianças e adolescentes que estejam em instituição de acolhimento, a fim de participarem de eventos aos finais de semana, períodos de férias escolares e feriados em geral, e ou auxiliar financeiramente ou na forma de serviços determinadas abrigados, arcando com parte das despesas dos estudos destes, com os custos de eventuais atividades extracurriculares, dentre outras coisas que se mostrarem aos infantes e jovens.

 

 Na modalidade afetiva a criança recebe um contato direto com o padrinho ou a madrinha. Há uma aproximação física durante o período de apadrinhamento, diferente da modalidade material, que concede ao apadrinhado um suporte baseado na doação de materiais, como calçados, roupas, brinquedos ou qualquer outro bem, além do patrocínio de atividades extraclasses, incluindo o custeio de cursos. Já o padrinho prestador de serviço é quem oferece suas próprias habilidades para atender o abrigado, como serviços médicos, odontológicos, cabeleireiros, entre outros.

 

COMO SE TORNAR UM PADRINHO

Através da portaria 06/2021. Assinada pela Doutora Liliane Midori Yshiba Michels, Juíza de Direito da 2ª Vara da Comarca de São Bento do Sul, fica criado no município de São Bento do Sul e Campo Alegre o "Projeto Padrinhos do Coração"

 

Para ser um padrinho basta ir ao Fórum da Comarca, apresentar a documentação pessoal, com comprovantes de residência e rendimentos, negativa de antecedentes criminais e atender outros requisitos. Um deles é ter pelo menos 16 anos a mais do que a criança ou o adolescente, além de um aval técnico da equipe do Serviço de Acolhimento Institucional, exclusivamente para os casos de padrinhos na modalidade afetiva.

 

A juíza Liliane Midori Yshiba destaca a importância do projeto para o desenvolvimento das crianças e adolescentes, favorecendo a integração social dos envolvidos. “As crianças que estão acolhidas em nossa comarca precisam entender o que é uma família. Elas precisam sentir o amor, os ensinamentos e os limites que essa família dá. Todas as formas de apadrinhamento são importantes para resgatar o futuro dessas crianças e adolescentes”, avalia a magistrada.

 

 

Contatos: Serviço Social do Fórum é   (47) 3130-8904 / (47) 3130-8906

 

 



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